
Quem me acompanha pelo blog, pelo Twitter e pelo Facebook sabe que sou fã do futebol de Paulo Henrique Ganso. Defendo-o com unhas e dentes, desde o não tão longínquo ano de 2010, passando pelo pós-cirurgia em 2011, pela fase conturbada em 2012, e agora pela retomada em 2013. Estamos falando de apenas quatro temporadas, e de um atleta de 23 anos. Não é mais um menino, mas também não se trata de um veterano, tem uns 8, 9, 10 anos em alto nível pela frente. E justamente por isso, tende a evoluir.
Com a bola no pé, conhecemos seu talento. Visão de jogo, velocidade de raciocínio e técnica refinada. Qualidades raras. Falta a ele, no entanto, com a bola, infiltrar-se mais na área e finalizar com mais frequência. Fora isso, um craque peculiar com a bola no pé. Sem ela, todavia, falta a ele - e está até virando clichê - ser mais participativo, se movimentar mais, preencher os espaços e dar o bote no adversário. Correr mais e olhar menos, algo que se aprende com o tempo. O mais difícil, o talento, ele já tem. Só falta um pouco de raça, de inquietação, de insatisfação com o erro e com a derrota - coisas que se adquirem com o tempo, ao contrário do talento, que você nasce com. Ou não.
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Carlão, tenho tantas esperanças no Ganso quanto você.
ResponderExcluirEntretanto, sou paciente de um médico ortopedista especialista em ombro, que é amigo do ortopedista responsável por acompanhar o Ganso, especialista em joelho, o qual afirma que Ganso tem jogado na dificuldade esse tempo todo pós cirurgia e que provavelmente não terá muito tempo de carreira pela frente, pois seu joelho é praticamente um buraco só, notícia que me entristeceu e me fez desacreditar em um Ganso salvador da meia cancha da seleção, no futuro.
Com o Ronaldo tambem falavam isso antes da copa do mundo de 2002...
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