Como disse Mauro Cezar Pereira na transmissão da ESPN HD, o placar de 3 a 2 para a Holanda engana. Não no sentido da Inglaterra ter sido melhor. Pelo contrário. O time holandês foi superior e mereceu a vitória em Wembley. Porém o jogo foi ruim, principalmente no primeiro tempo, quando quase nada acontenceu.
A equipe treinada por Bert van Marwijk se apresentou no rotineiro 4-2-3-1, com De Jong e Van Bommel de volantes, Sneijder na articulação e Van Persie na referência do ataque. Só não entendi por que Robben atuou aberto na esquerda e Kuyt na direita. Talvez porque o técnico queria o camisa 11 jogando em cima de Richards, o pesado lateral-direito inglês.
Canhoto, é partindo da ponta direita que Robben deixa os adversários de cabelo em pé. É assim desde sempre, tanto no Bayern quanto na seleção. No primeiro gol desta quarta-feira, por exemplo, embora tenha puxado o contra-ataque pela faixa central, Robben cortou para a perna esquerda e balançou a rede. E no terceiro, nos acréscimos, aí sim já invertido com Kuyt, a mesma jogada: corte para dentro e arremate.
Se por um lado a Inglaterra está aos trancos e barrancos rumo à Euro 2012, a Holanda está com a caminho bem trilhado, com a base da Copa da África do Sul. Faltam apenas alguns ajustes, como laterais mais incisivos ofensivamente e um volante com melhor qualidade na saída de bola. Quem sabe Emanuelson corra por fora e ganhe uma vaga de titular, seja como lateral-esquerdo ou segundo volante.
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