domingo, setembro 30, 2007

Levante 1 x 4 Barcelona

Três vezes Henry, uma vez Messi (que vale por três).

Os três jogos de ontem



A vaga que estava guardada para o Náutico está em aberto. O Timbu não cai mais.



47 mil pessoas no Maraca. Esse é o Flamengo.



Sabe a vaga que o Náutico deixou em aberto? Pois é. O Timão que se cuide.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Inter jogará de azul

O próximo jogo do líder do campeonato é contra o Internacional, no Beira-rio, domingo, às 16h (horário de Brasília).

Pelo Brasileirão, o São Paulo não vence o Inter, em Porto Alegre, desde 2001. Faz cinco anos. Cinco jogos, duas vitórias do time da casa e três empates.

Se os números são favoráveis ao Inter, são mais favoráveis ainda a outra equipe. Se existe um time que simpatiza com este retrospecto, este time é o Cruzeiro. A Raposa, na rodada deste fim de semana, recebe o Figueirense no Mineirão. Provavelmente, muito provavelmente vai fazer a tarefa de casa. Já o São Paulo, provavelmente, muito provavelmente, somará, no máximo, 1 pontinho diante do Inter. Tudo indica que a diferença de pontos entre líder e vice-líder, após a 28ª rodada, cairá de 9 para 7 pontos. Ou seis.

Veja os recentes resultados entre Inter e São Paulo, no Beira-rio:

2006 - Internacional 3 x 1 São Paulo
Gols: Índio 13', 53', Rafael Sóbis 60'; Aloísio 47'

2005 - Internacional 3 x 0 São Paulo
Gols: Fernandão 11', 13', Rafael Sóbis 90+3'

2004 - Internacional 1 x 1 São Paulo
Gols: Marabá 86'; Jean Carlos 71'

2003 - Internacional 1 x 1 São Paulo
Gols: Cidmar 84'; Diego Tardelli 15'

2002 - Internacional 2 x 2 São Paulo
Gols: Fabiano Costa 46', Cleiton Xavier 45+4'; Reinaldo Oliveira 32', 63'

Ángel Labruna e La Máquina

Ángel Labruna nasceu a exatos 89 anos em Buenos Aires, num 28 de setembro.

Ponta, Labruna é nada menos que o maior goleador da história do River Plate, clube que defendou, ou melhor, atacou por 20 anos (1939-1959). Marcou 292 gols em 514 jogos. É o segundo maior artilheiro do futebol argentino, superado apenas por Arsenio Erico, dono de 293 tentos. É também o homem-gol dos confrotos Boca-River: marcou 16 vezes. Pela seleção argentina, anotou 17 em 37 jogos.

Formou, ao lado de Juan Muñoz, José Moreno, Adolfo Pedemera e Félix Lousteau o fabuloso time do River dos anos 40 conhecido como "La Máquina".

Levantou nove campeonatos argentinos (1941, 1942, 1945, 1947, 1952, 1953, 1955, 1956 e 1957).

Labruna faleceu em 1983.

O que falta a Pato

- Alexandre Pato tem um belo cabeceio, não tem?

- Tem sim.

- Tem um baita chute de direta, né?

- Ô, se tem!

- De esquerda também.

- É verdade.

- O moleque corre pra caramba, preparo físico invejável, não é?

- É.

- Tem uma ótima visão de jogo, não tem?

- Tem.

- Exbanja força física, correto?

- Aham.

- Todos os fundamentos do garoto são muito bons, não são?

- Concordo. São sim.

- Então, cara, não entendo! O guri é completo! Que que ele não tem de bom para não ser convocado por Dunga?

- Um empresário.

La postura se relajo

Não vi o jogo do Botafogo. Só vi os melhores momentos no video ali ao lado, na barra lateral. E o que me chamou a atenção foi ouvir o narrador dizendo "El equipo brasileño, la postura se relajo".

Ora, ora, se não foi a velha síndrome do Botafogo entrando em campo, de novo. O Botafogo vencia por 2 a 1, e, para variar, como de praxe, relaxou, e permitiu a virada do adversário.

quinta-feira, setembro 27, 2007


Você, Tostão e Zico

- Viu a convocação de Dunga?

- É. Vi sim.

- Gostou?

- Claro, e você?

- Não.

- Por quê?

- Sinto falta de dois jogadores.

- Quais?

- Rogério Ceni e Alexandre Pato.

- Sou mais Doni e Afonso.

- Rogério e Pato são belos jogadores.

- Doni e Afonso são craques.

- É, talvez você esteja certo. Não sei.

- Óbvio que estou.

- Mas acho que Pato e Rogério deveriam ter uma chance. Ao menos serem testados, não acha?

- Não. Seleção é para craques como Afonso e Doni, e não para jogadores como Rogério e Pato.

- Mas o Tostão disse que o Pato deveria ser convocado.

- O Tostão não entende nada de futebol. Dunga entende.

- Mas o Tostão...

- Que Tostão o quê! Quem é Tostão perto de Dunga!? Ninguém!

- Mas o Zico também acha que Pato e Rogério deveriam ser convocados.

- Zico não serve nem para engraxar as chuteiras de Dunga.

- Hmm, será?

- Claro! Dunga entende mais de futebol que Zico e Tostão juntos.

- Não sei, mas talvez você esteja certo. Não sei.

- Claro que estou. Eu e Dunga estamos. E você, Tostão e Zico estão errados.

Os convocados do sargento Dunga

O subordinado do general Teixeira convocou os atletlas para os jogos contra Colômbia (14/10) e Equador (17/10), válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

Eis os soldados:

Goleiros: Doni e Julio Cesar. (Onde estão Rogério Ceni, Felipe e Diego Cavalieri?)

Laterais-direito: Maicon e Daniel Alves. (Tudo bem, tudo bem.)

Zagueiros: Lúcio, Juan, Alex Silva e Alex. (É mais ou menos por aí mesmo.)

Laterais-esquerdo: Gilberto e Kleber. (Briga boa.)

Volantes: Gilberto Silva, Mineiro, Fernando e Josué. (Fernando!?)

Meias: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Diego, Elano e Júlio Baptista. (Estes dois últimos, para mim, deveriam estar na repartição dos volantes, não dos meias. E, se Diego tem lugar, Alex, do Fenerbahçe, também tem.)

Atacantes: Robinho, Vágner Love e Afonso. (Insistir em Vágner e Afonso é burrice. Onde está Alexandre Pato!? Ah, é verdade. Pato tem que sofrer para chegar na Seleção, assim como o técnico Dunga sofreu.)

Relaxa e joga

O melhor dos melhores?

Graças ao gol de Borges, na Bombonera, o São Paulo eliminou o Boca Juniors da Copa Sul-Americana, ontem, no Morumbi. 2 a 1 Boca em Buenos Aires, 1 a 0 São Paulo em São Paulo.

Este resultado significa que o melhor time do Brasil é melhor que o melhor time da Argentina?

Sei não. O equilíbrio entre as equipes foi muito grande. Mas nos 180 minutos, o líder do Argentinão, apesar de desclassificado, para mim, foi melhor que o líder do Brasileirão.

E para você: O Boca FOI, ou É melhor que o São Paulo? Ou NÃO FOI, e NEM É?

quarta-feira, setembro 26, 2007

Milan e Barcelona

Depois de 637 votos computados, chegamos aos seguintes resultados sobre qual é o time favorito para levantar o caneco da Liga dos Campeões da Europa:

Com 37% dos votos (cerca de 235 votos), o Milan é apontado pelos (e)leitores como favorito. Se fossem apostar a coleção dos Comandos em Ação ou a camiseta velha de ficar em casa favorita, apostariam no rubronegro de Milão.

Em segundo, com 28% (178 votos assinalados), o Barcelona foi escolhido como a maior força da competição. Se fossem apostar o Mega-Drive empoeirado guardado na caixa de papelão na porta de cima do armário, ou o binóculo de espiar as vizinhas gostosas (e não-gostosas), os (e)leitores apostariam no time da Catalunha.

Conversa para boitafogo dormir

Se no clássico do Morumbi se enfrentam os primeiros colocados dos campeonatos nacionais, na partida do Monumental de Nuñez o confronto é entre os sétimos. O River Plate está em 7º, a exatos sete pontos atrás do líder Boca Juniros. O Botafogo ocupa a mesma posição na tabela, mas está a 18 pontos de distância do São Paulo.

Dizem que o River Plate está em crise. Sei não. Para mim é conversa para boitafogo dormir (essa foi péssima, eu sei). Os argentinos são mestres em dar ao adversário o favoritismo. Querem fazer isto com o Fogão, minimizando a força dos anfitriões.

Para o Botafogo, todo cuidado é pouco.

A prova final

Se o Boca vem desfalcado, sem Palácio, o São Paulo agradece. E vem completíssimo, do goleiro ao centro-avante. Inclusive, a melhor zaga do Brasil voltará a jogar junta depois de um bom tempo: Alex Silva, Breno e Miranda.

Dizem que não é só a melhor zaga. É o melhor time. É o melhor time do Brasil.

O melhor time do Brasil versus o melhor da Argentina.

Na Recopa, ano passado, o Boca bateu o São Paulo pelos mesmos 2 a 1 na Bombonera. No Morumbi, 2 a 2, e a equipe azul e ouro levantou o caneco.

Os primeiros 90 minutos já foram jogados. Hoje, às 21h45 (Brasília), mais 90 minutos, e a batalha terá sido completada. E aí sim chegaremos à resposta da pergunta: o melhor time do Brasil é melhor que o melhor time da Argentina?

Clodoado, 58

Nascido em Aracaju, Clodoaldo Tavares de Santana foi o volante da Copa do Mundo de 1970.

Jogou no Santos durante treze anos, encerrando a carreira em 1974, devido a problemas no joelho esquerdo.

Fez toda carreira no Peixe. Foram mais de 500 jogos, cinco títulos paulistas, um Roberto Gomes Pedrosa e a Recopa dos Campeõs Intercontinental.

Hoje, 25 de setembro, completa 58 anos.

terça-feira, setembro 25, 2007

Lucas estréia entre os titulares

O ex-volante do Grêmio estreou hoje pelo Liverpool, como titular em uma partida oficial. O jogo foi pela Copa da Liga Inglesa, a Carling Cup, contra o Reading. E Lucas não lembrou, nem de longe, o volante do Tricolor.

Aqui no Brasil estávamos acostumados a ver em Lucas os atributos de um grande volante: além de defender e desarmar, lançar, tabelar, partir para cima, aparecer na área, finalizar. Suas virtudes defensivas são grandes, mas não maiores que as ofensivas.

Hoje só aflorou a força defensiva, e olhe lá. Lucas estava nitidamente inseguro, com medo de errar, com medo de arriscar. Apenas deu toques de lado. Seus avanços, tão característicos, tão eficientes e tão aguardados, ficaram guardados para as próximas partidas. A estréia entre os onze foi pra lá de discreta.

Entretanto, é compreensível a tímida atitude do atleta de 20 anos. Seu contrato é de cinco anos, e chances não faltarão. Cabe ao volante jogar como jogava no Grêmio nas oportunidades que tiver, para, aos poucos, assumir de vez a titularidade no time de Rafa Benitez.

Estréia do sobrinho de Leivinha à parte, o jogo em si foi um jogaço! Eletrizante. Foi cá e lá, lá e cá. Ao final, 4 a 2 para os vermelhos, com show de Fernando Torres, autor de três gols.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Golaço de Diaby

23 de setembro de 2007. Campeonato inglês. Arsenal 5, Derby County 0.

O Garrincha do Morumbi

Dizem que o que Garrincha fez na ponta-direita, ele fez na esquerda. Foi dono de dribles fáceis, alegres, descontraídos e desconcertantes, assim como Mané.

Apaixonado pela vida boêmia, dizem as boas línguas que driblava, fácil, fácil, até catorze vezes o mesmo adversário. Que fazia embaixadinhas, fácil, fácil, com moedas e laranjas.

Ponta-esquerda habilidoso. Habilidosíssimo. Habilidade única. Singular. Só dele. Foi um Garrincha na ponta-esquerda.

José Ribamar de Oliveira nasceu em Coroatás, Maranhão, há exatos 75 anos. Completaria hoje, 75 anos, se não tivesse morrido tão cedo, aos imaturos 42 anos, vítima de problemas cardíacos, em 1974.

José Ribamar de Oliveira é o lendário Canhoteiro, ídolo são-paulino, também conhecido como 'Garrincha do Morumbi'.

Fez 415 partidas pelo Tricolor. Marcou 105 gols. Jogou de 1955 a 1963, no São Paulo. O número de passes que deu para os companheiros marcarem, e de desvios de coluna que deu nos adversários por causa de seus dribles, são incontáveis. Infinitos.

Fica aqui, nesta postagem, uma humilde homenagem a Canhoteiro, outro gênio do nosso futebol.

Outra homenagem foi prestada por Zeca Baleiro e Fágner, musicando o craque tricolor. "Canhoteiro", claro, é o nome da canção.

Há ainda, para quem quiser conhecer mais, a biografia: "Canhoteiro, O homem que driblou a glória", de Renato Pompeu, Ediouro. (imagem abaixo)

domingo, setembro 23, 2007

Clássico do G4

O clássico paulista foi de um só time. O Palmeiras ganhou do Corinthians, rindo, com o pé nas costas.

Lamentavelmente, não se sabe se a situação do Timão é pior dentro ou fora das quatro linhas. Ambas não dignas da tradição corintiana.

O Palmeiras, que nada tem a ver com isso, aproveitou, passeou, venceu por 1 a 0, e chegou ao cobiçado G4, onde quem está fora quer entrar, e quem está dentro não quer sair.

O Corinthians também chegou ao G4. Só que ao G4 da parte sul, onde quem está dentro quer sair, e quem está fora não quer entrar.

sábado, setembro 22, 2007

Domingo clássico

Palmeiras x Corinthians

O clássico paulista vai pôr frente a frente, embora de longe, dois dos melhores goleiros do futebol brasileiro. Ambos, rindo, melhores que Doni.

Para não se distanciar do famoso G4, o time de Diego Cavalieri tem de somar 3 pontos. O mesmo raciocíno se aplica ao time de Felipe, mas para se distanciar do outro G4.

Botafogo x Fluminense

No Maracanã, o Fogão vai atrás dos três pontos para ficar em terceiro na tabela de classificação, ganhar moral e ir a Buenos Aires no meio de semana para pegar o River.

O Flu, já classificado para a Libertadores, se vencer, passa o Botafogo, chega aos 43 pontos e ao sétimo jogo sem perder.

Atlético-PR x Paraná

É o clássico dos desesperados, na Arena da Baixada. Dê uma olhada na tabela. Caso a partida termine empatada, e o Náutico vença o Sport, quem vai fazer a festa será o torcedor coxa-branca. Os dois representantes curitibanos na Série A podem terminar a vigésima sétima rodada no G4 que ninguém quer estar.

Náutico x Sport

O Timbu do uruguaio Acosta está embalado. Vem de três vitórias seguidas. Dependendo da combinação dos resultados, o Náutico pode sair da zona de rebaixamento depois de várias rodadas. Já o Sport não briga por nenhum dos G4.

Sempre líder

O São Paulo fez do Figueira gato e sapato. Ou chuteira.

Apesar de ter tirado o pé na segunda etapa, o líder construiu o resultado no primeiro tempo, venceu por 2 a 0 (Alex Silva, de cabeça, e Leandro, quando deixou zagueiro e goleiro de bunda no chão), e abriu 12 de vantagem sobre o Cruzeiro, que tem uma parada dura amanhã: o Vasco, em São Januário.

Grêmio no G4

Quem tá fora quer entrar, e quem tá dentro não sai. Ao menos não quer sair. Este é o G4.

Com o anoréxico resultado de 1 a 0 (Marcel, de falta) sobre o Santos, o Grêmio entra na zona de classificação para a Libertadores 2008.

O Tricolor está em terceiro. O pior que pode acontecer ao time gaúcho é cair para quarto lugar, caso o Botafogo vença o Fluminense amanhã. Ou seja: ao término da 27ª rodada, o Grêmio permanecerá no G4.

E, pelo comando que Mano tem sobre o grupo, por toda gremística (autor desconhecido) que envolve o clube, e por todo apoio da torcida, vai ser difícil o Grêmio deixar de ser um dos membros do G4 até o fim da competição.

Grêmio x Santos

No Olímpico, pela Libertadores, o Grêmio foi avassalador. Todos se lembram. Inclusive Adaílton e Carlos Eduardo. O Tricolor reduziu a baleia a lambari.

Cadu não está mais no time da Azenha, para a tristeza dos gremistas e alegria dos santistas.

Adaílton ainda está no time da Vila, para a alegria dos gremistas e tristeza dos santistas.

A briga de hoje é, de novo, pela Libertadores. Libertadores de 2008.

Se o Grêmio ganhar, passará o Santos na classificação e figurará entre os quatro primeiros.

Ronaldo, 31

No Cruzeiro (1993-1994) foram 57 gols em 59 jogos. Pelo PSV (1994-1996), 66 em 71 partidas. No Barcelona (1996-1997), em 51 jogos, marcou 48 gols. Na Inter de Milão (1997-2002), 69 gols em 115 jogos. No Real Madrid (2002-2006), 118 gols em 195 partidas. No Milan (2007-hoje), 7 gols em 14 jogos. Na Seleção, em 112 partidas, anotou 73 tentos.

Campeão da Copa do Brasil (1993) e do Campeonato Mineiro (1994) pelo Cruzeiro. Em 1996, foi campeão da Copa e da Supercopa da Holanda pelo PSV. No Barça, foi campeão da Copa da Espanha e da Supercopa da Espanha em 1997, além da Recopa Européia. Na Inter, em 1998, foi campeão da Copa da Uefa. No Madrid, Campeão do Mundo em 2002, e espanhol em 2003. Pela Seleção, levou a Copa de 1994 (sem jogar) e a de 2002 (artilheiro com 8 gols). Também conquistou a Copa das Confederações de 1997.

Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA por três vezes (1996, 1997 e 2002)

É o segundo maior artilheiro da Seleção, à frente de Romário (71) e Zico (68), atrás somente do Rei (95).

É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, com 15 gols.

Sem dúvida, Ronaldo, que completa hoje 31 anos, está entre os grandes centro-avantes da história do futebol mundial.

Eis alguns vídeos para matar saudades do bom e (novo) velho Ronaldo:

No PSV:



No Barcelona:





Na Inter:



No Real Madrid:



No Milan:



Compacto geral:

sexta-feira, setembro 21, 2007

Do Blog do Birner

Quando vistoriava o gramado do Maracanã, Dunga foi questionado sobre a convocação de Alexandre Pato. O treinador, um pouco agressivo, explicou que ele sequer realizou cinco jogos seguidos pelo Internacional e não será chamado. Também falou sobre os quatro meses sem entrar em campo. Tudo bem. O argumento é bom, mas como explicar a convocação de Gladstone?Abaixo, repito o post de 11 de setembro, nesse blog.

E se você fosse Anderson Polga?

Eu poderia perguntar a explicação, mas como acho difícil que encontrem argumentos bons e atuais, prefiro perguntar o que você pensaria se fosse Anderson Polga?

A notícia está no sítio do jornal português Mais Futebol ( 6 de setembro ).

De forma inesperada, Gladstone acabou por alcançar um dos objectivos que traçou quando foi apresentado, a 3 de Julho. Na altura, o central brasileiro anunciou que queria relançar a sua carreira no Sporting, depois de uma experiência menos feliz em Itália (Juventus e Verona), e transformar a sua passagem por Alvalade num «trampolim» para a selecção brasileira.

A verdade é que o central nem precisou de um «trampolim», uma vez que nunca foi utilizado por Paulo Bento em jogos oficiais, e o banco de suplentes foi suficiente para ultrapassar o companheiro Polga (titular em todos os jogos da Liga) na corrida à vaga de central deixada em aberto pelas lesões de Alex (Chelsea) e Alex Silva (São Paulo).

Esta será a segunda vez que o jovem central merece a confiança do seleccionador Dunga que já o tinha chamado, em Novembro de 2006, quando ainda estava no Cruzeiro, para render Lúcio numa convocatória para um particular com a Suíça em que acabou por não ser utilizado.

No entanto, Gladstone já tinha um percurso consolidado nas selecções mais jovens do escrete, com destaque para um terceiro lugar no Mundial de sub-20, na Holanda, em 2004. A chamada do defesa do Sporting também poderá ser vista no âmbito da preparação de uma equipa para os Jogos olímpicos, uma vez que Gladstone conta apenas com 22 anos.

Blog do Birner

Cesta contaminada

“Meu avô está triste e decepcionado com seus companheiros (que o abandonaram). Mas 14 anos é muito tempo, e o desgaste também. As acusações são muitas, mas tudo o que fez teve o aval da diretoria e de 400 conselheiros. Não fez nada sozinho.” - Carla Dualib

Aval de 400 conselheiros.

Será que a queda da presidência e da diretoria corintiana vai adiantar alguma coisa?

Laranjas (sem trocadilho) podres lá continuam.

O destino de Mourinho

Os ingleses querem Mourinho na seleção inglesa.

* Eu também. Na brasileira. No lugar de Dunga.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Frase da semana

"Ele tem que sofrer para chegar na seleção brasileira.", ordenou Dunga a respeito de Pato.

O ditador, quero dizer, treinador disse que o garoto não teve cinco jogos seguidos pelo Internacional. Disse que ainda é cedo para convocá-lo. Disse que Pato não está jogando no Milan, portanto não pode chamá-lo. Só é convocado quem está jogando, segundo Teimoso.

Bem, brilhantemente, Mauro Cezar Pereira levantou uma pertinente informação: o centro-avante da Seleção, desde toda a Copa América e recentes amistosos, Afonso Alves, não jogou as últimas quatro partidas em seu time. Nos últimos quatro jogos do Heerenveen, Afonso nem sequer ficou no banco.

Precisa falar mais alguma coisa?

Afonso, quem diria, logo Afonso tem cadeira cativa na Seleção. Não joga lá na Holanda e é sempre convocado (por que será?). Já Pato, craque nato, pronto, preparado, terá de "sofrer" para chegar na Seleção. Vai ter de levar "um ano", vai ter de "provar" muita coisa para vestir a amarelinha, segundo palavras do professor Dunga.

Golaço da semana

Deivid nasceu em Nova Iguaçu, RJ, a 22 de outubro de 1979.

Jogou no Nova Iguaçu (1998-1999), Joinville (1999), Santos (1999-2001), Corinthians (2001-2003), Cruzeiro (2003), Bordeaux (2003-2004), Santos (2004-2005), Sporting (2005-2006), Fenerbahçe (2006-hoje).

Foi campeão da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo em 2002, e Paulista em 2003, pelo Timão. Ganhou a Copa do Brasil e o Brasileiro em 2003 pelo Cruzeiro. Em 2004, novamente campeão brasileiro, agora pelo Peixe. Pelo atual clube, foi campeão este ano da Super Copa e Super Liga Turca.

Somados todos clubes, Deivid tem mais de 500 jogos e 300 gols na carreira. O cara é bom mesmo. Melhor que Vágner Love e Afonso, por exemplo.

Foi do pé direito do craque brasileiro (após passe de outro craque, Alex) que saiu o gol mais bonito da primeira rodada da Liga dos Campeões.

Vale a pena ver e rever.

Classificação da Liga dos Campeões

Orlando Peçanha

Orlando Peçanha nasceu no dia 20 de setembro de 1935.

Jogou no Vasco da Gama de 1955 a 1960. Formou ao lado de Bellini, tanto no Vasco como na Seleção, uma bela dupla de zaga. Foi campeão carioca em 1956 e 1958.

Orlando também defendeu a camisa do Boca Juniors (1960 a 1964 - campeão argentino em 62 e 64) e do Santos (1965 a 1967 - campeão paulista em 65 e 67).

Pela Seleção Brasileira fez 34 jogos. Foi campeão do mundo em 1958.

Suas maiores virtudes foram a força física, a seriedade e a capacidade de antecipar/adivinhar as jogadas dos atacantes adversários.

Obdulio Varela, o capitão do Maracanazo

A 20 de setembro de 1917 nascia, em Motevideo, o homem que viria a ser o capitão da Seleção Uruguaia que ganhou a Copa do Mundo de 1950.

Apelidado de "Negro Jefe", o volante Obdulio Varela foi campeão uruguaio, pelo Penãrol, em 1944, 1945, 1949, 1951, 1953 e 1954.

Fica aqui o registro na data do nascimento de um dos carrascos brasileiros do dia 16 de junho de 1950.

Negro Jefe, que disputou também a Copa de 1954, na Suiça, morreu em 2 de agosto de 1996.

Boca Juniors 2 x 1 São Paulo

A muralha tricolor sucumbiu à força dos xeneizes.

O São Paulo provou do próprio feitiço: a marcação serrada.

Na verdade, a forte marcação exercida pelo Boca Juniors é diferente da que o líder do Brasileirão rotineiramente faz no campeonato doméstico. O time azul e ouro marca no campo ofensivo enquanto o time do Morumbi marca no de defesa.

O Boca teve as rédeas da partida nas mãos o tempo todo. Os são-paulinos sentiram que lá embaixo, em Buenos Aires, na Bombonera, o buraco é mais embaixo.

O jogo em si foi fraco tecnicamente. Poucas oportunidades de gol para ambos os lados. Palermo aproveitou-as, marcando os dois gols dos anfitriões. Os visitantes chegaram ao de honra com Borges, a poucos minutos do fim do confronto.

O fato é que o líder do campeonato argentino passeou diante do, teoricamente, melhor time do Brasil. Fato também é que o gol de Borges deu uma sobrevida ao São Paulo, já que o gol fora de casa é critério para desempate.

Agora, taticamente falando, tem uma questão, no time do São Paulo, que ainda não encontrei a resposta. O time de Muricy vem jogando o campeonato brasileiro com Richarlyson e Hernanes formando a dupla de volantes, e Souza e Jorge Vágner nas alas. Hoje, e somente hoje, contra o Boca Juniors, na Bombonera, Richarlyson trocou de papel com Jorge Vágner. O ala jogou de volante, e o volante jogou de ala. Muito provavel (ou não) que o Boca ganharia dos mesmos 2 a 1 se Jorge jogasse na ala e Richarlyson de volante (como jogam sempre). Mas, sinceramente, não entendi o porquê desta troca.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Botafogo 1 x 0 River Plate

Pode-se dividir o clássico entre Botafogo e River Plate em quatro partes.

Até os 30' do primeiro tempo o domínio foi do time da casa. O que, na verdade, não significou nada. Apesar de uma ou outra boa jogada de Zé Roberto e Joílson, e da posse da bola, o Glorioso pouco criou. A bola rolou, rolou, mas nada aconteceu. O River, então, não foi a campo.

Nos últimos 15 minutos da primeira etapa, com, agora sim, ótimas jogadas de Joílson e Zé Roberto, o Botafogo foi avassalador. Criou diversas chances, teve bastante oportunidades e enfim, chegou ao gol aos 44' com Joílson num chute de fora da área. O ala-direito foi o melhor em campo (depois de Zé Roberto).

Nos primeiros 30' do segundo tempo, a cena se repetiu. Pouco aconteceu. O jogo tomou ares soníferos. O Fogão nada fez, muito menos o River, que esteve bem meia-boca no jogo de hoje. Meio Boca. E olhe lá.

Faltando 15 minutos para o fim da partida, a síndrome do Botafogo entrou em campo. À frente no placar, o alvinegro é doutor em deixar o adversário crescer. Ao invés do Bota botar lenha na fogueira, a brasa alvinegra vai virando cinza. Os argentinos cresceram. A dominância, que era toda do time de Cuca, foi aos poucos passando para a equipe de Passarela. O coração do botafoguense batia mais forte a cada bola que chegava perto do gol de Max (o que, convenhamos, é compreensível).

Mesmo assim, ao apito final, o Botafogo manteve o resultado: 1 a 0.

Gols da 1ª rodada (19/09) da UCL

Nova camisa colorada




A coroa representa a Tríplice Coroa (Libertadores, Mundial e Recopa). Os louros fazem referência ao título do Campeonato Brasileiro invicto de 1979.

1ª rodada da UCL (19/09)

Rangers 2 x 1 Stuttgart
Gols: Adam 62' (RAN), Darchville (pen) 75'(RAN), Gómez 56' (STU)

Barcelona 3 x 0 Lyon
Gols: Clerc 21' (gol contra), Messi 82', Henry 91'

Roma 2 x 0 Dynamo de Kiev
Gols: Perrotta 9', Totti 70'

Sporting 0 x 1 Man. United
Gol: Cristiano Ronaldo 62'

PSV 2 x 1 CSKA
Gols: Lazovic 59' (PSV), Perez 80' (PSV), Vágner Love 89' (CSK)

Fenerbahçe 1 x 0 Inter de Milão
Gol: Deivid 43'

Arsenal 3 x 0 Sevilla
Gols: Fabregas 27', Van persie 59', Eduardo 92'

Slavia 2 x 1 Steaua
Gols: Senkerik 13' (SLA), Belaid 63' (SLA), Goian 33' (STE)

Gols da 1ª rodada (18/09) da UCL

Botafogo x River Plate

Eis a curta história entre Botafogo e River Plate:

03/02/1935 - 2 x 4 - Amistoso - Rio

20/02/1958 - 1 x 1 - Torneio Pentagonal - Cidade do México-MEX

10/09/1958 - 2 x 2 - Amistoso - Buenos Aires-ARG

31/01/1963 - 0 x 0 - Amistoso - Bogotá-COL

14/07/1964 - 4 x 2 - Torneio de Buenos Aires

12/02/1967 - 1 x 2 - Amistoso - San Salvador-ESA

Hoje, às 19h30 (Brasília), Botafogo e River Plate, pela Sul-Americana, farão a primeira partida do Engenhão como estádio arrendado pelo Glorioso.

Curiosidade: Foi no jogo de fevereiro de 1958, no México, que nasceu o "Olé!" gritado pelas torcidas. Garrincha, como de costume, estava deitando e rolando sobre o lateral-esquerdo do time adversário. Nesta ocasião, a vitima chamava-se Vairo. A cada drible que Mané aplicava no argentino, a torcida mexicana começou a gritar "Ooolé!", como se fosse uma torada. Foi assim que nasceu, segundo o mestre João Saldanha, o famoso coro de "Ooolé!". Nasceu graças a Garrincha.

Botafogo e River não são rivais, longe disso. Mas o confronto entre os dois é mais um clássico latino-americano. Mais um clássico entre dois grandes clubes. Mais um clássico mundial.

Boca Juniors x São Paulo

Os gigantes medem forças hoje, às 21h45 (Brasília), pela Copa Sul-Americana.

Boca Juniors e São Paulo já se enfrentaram 20 vezes. Foram 9 vitórias dos tricolores, cinco empates e seis triunfos dos bosteros.

"O primeiro duelo entre os dois clubes aconteceu no dia 4 de janeiro de 1947. Em amistoso disputado no Pacaembu, o Boca Juniors venceu por 1 a 0, com gol de Boye.

O último confronto entre as duas equipes aconteceu na Recopa de 2006. No dia 14 de setembro, houve empate por 2 a 2 na segunda partida da decisão da competição sul-americana. Como havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1, o Boca Juniors ficou com o título.

No dia 25 de janeiro de 1961, o São Paulo aplicou uma expressiva goleada sobre o Boca Juniors em plena Bombonera. Pelo Torneio Internacional de Verão, o Tricolor aplicou sonoros 5 a 1 sobre o rival argentino.

Arrasador, o São Paulo marcou três gols logo na primeira etapa. Baiano aos 17min, Agenor aos 30 e Gonçalo aos 44 colocaram a equipe brasileira em vantagem.

Na segunda etapa, Baiano e Agenor marcaram novamente, abrindo impressionantes 5 a 0 contra o Boca Juniors, na Bombonera. Loaiza, aos 35 minutos do segundo tempo, diminuiu a ampla vantagem Tricolor.

A equipe, comandada por Flávio Costa, foi a campo com Suli, De Sordi, Geraldo, Riberto, Dino, Gérsio, Célio, Paulo, Baiano, Gonçalo e Agenor." (Sítio do São Paulo FC)

A rivalidade não é tão grande, talvez nem exista, mas, sem dúvida é um clássico do futebol mundial. Sim!, do futebol mundial!

terça-feira, setembro 18, 2007

1ª rodada da UCL (18/09)

Olympique de Marseille 2 x 0 Besiktas
Gols: Rodriguez 76', Cissé 91'

Porto 1 x 1 Liverpool
Gols: Lucho González (pen) 8' (POR), Kuyt 17' (LIV)

Chelsea 1 x 1 Rosenborg
Gols: Schevchenko 53' (CHE), Koppinen 24' (ROS)

Schalke 0 x 1 Valencia
Gol: Villa 63'

Real Madrid 2 x 1 Werder Bremen
Gols: Raúl 16' (MAD), Nistelrooy 14' (MAD), Sanogo 17' (BRE)

Milan 2 x 1 Benfica
Gols: Pirlo 9' (MIL), Inzaghi 24' (MIL), Nuno Gomes 92' (BEN)

Olympiacos 1 x 1 Lazio
Gols: Galletti 55' (OLY), Zauri 77' (LAZ)

Shakhtar 2 x 0 Celtic
Gols: Brandão 5' (SHA), Lucarelli 8' (SHA)

Futebol de botão

Estréia com os pés direitos

Logo na estréia da UCL 07/08, o rubronegro milanês mostrou por que é o atual campeão da competição. Contra o Benfica, só deu Milan.

Aos 9 minutos, Pirlo abriu o placar, de destra, em falta cobrada com precisão de neurocirurgião. Após trama feita por Kaká e Pirlo, Inzaghi, de direita, fez os segundo aos 24', num belo voleio. Só deu Milan.

Com os três volantes protejendo a zaga, os laterais milaneses apoiam a todo instante, principalmente o direito Oddo. O centro-avante, que geralmente tem a solidão como única companheira, esteve bem acompanhado dos dois meia-atacantes. Kaká e Seedorf, que trocam de lado a toda hora, não deixaram o camisa 9 tão isolado.

No segundo tempo o Milan tirou o pé do acelerador. Mudou de estratégia e adotou o contra-ataque. Bobagem. Para quê? Aos 75', para dar qualidade ao meio-campo, Ancelotti tirou Seedorf e colocou Emerson em campo. Quatro volantes!

Nuno Gomes ainda descontou no último minuto da partida. Final, 2 a 1.

Hoje, Milan é o time mais forte da Copa dos Campeões. Não só por causa do entrosamento inerente ao escrete, mas por ter, indiscutivelmente, o melhor jogador do mundo: Kaká.

Os 98 brasileiros na Liga dos Campeões 07/08

Grupo A (11 brasileiros)

Liverpool: Fábio Aurélio e Lucas.
Porto: Hélton, Lino, Paulo Assunção, Leandro Lima, Adriano e Edgar.
Besiktas: Ricardinho, Márcio Nobre e Bobô

Grupo B (5 brasileiros)

Valencia: Edu.
Chelsea: Alex e Belleti.
Schalke 04: Bordon e Rafinha.

Crupo C (9 brasileiros)

Olympiacos: Júlio César.
Werder Bremen: Naldo, Diego e Carlos Alberto.
Real Madrid: Pepe, Marcelo, Julio Baptista e Robinho.
Lazio: Cribari.

Grupo D (16 brasileiros)

Milan: Dida, Cafu, Serginho, Kaká, Emerson e Ronaldo.
Benfica: Edcarlos, Luisão, Léo e David Luiz.
Shakhtar Donetsk: Ilsinho, Fernandinho, Jadson, Willian, Luiz Adriano e Brandão.

Grupo E (12 brasileiros)

Lyon: Cris, Anderson, Juninho Pernambucano, Fabio Santos e Fred.
Barcelona: Edmílson, Sylvinho e Ronaldinho Gaúcho.
Stuttgart: Gledson, Antônio da Silva, Ewerthon e Cacau.

Grupo F (19 brasileiros)

Roma: Doni, Júlio Sérgio, Cicinho, Juan, Taddei e Mancini
Sporting: Pedro, Anderson Polga, Ronny, Gladstone, Celsinho, Derlei e Liédson.
Manchester United: Anderson.
Dynamo de Kiev: Rodrigo, Corrêa, Diogo Rincón, Kléber e Michael.

Grupo G (18 brasileiros)

PSV Eindhoven: Gomes, Cássio, Fagner, Alcides e Jonathan.
Inter de Milão: Julio César, Maxwell e Maicon.
Fenerbahce: Roberto Carlos, Edu Dracena, Alex e Deivid.
CSKA Moscow: Ramon, Daniel Carvalho, Dudu Cearense, Eduardo Ratinho, Vagner Love e Jô.

Grupo H (8 brasileiros)

Arsenal: Denílson e Gilberto Silva.
Slavia Praga: Michel Costa e Rogério Gaúcho.
Sevilla: Daniel Alves, Adriano, Renato e Luís Fabiano.

* A Liga dos Campeões ainda conta com os brasileiros Deco, naturalizado português, e Eduardo, naturalizado croata.
** Fonte: Pelé.net

segunda-feira, setembro 17, 2007

Sobre os clássicos

São Paulo 2 x 1 Santos. Afirmação do líder como líder. Afirmação do craque como craque. Brenembauer é o nome do diamente a ser lapidado.

Grêmio 1 x 0 Internacional. Nada como um Grenal para dar o pontapé inicial na Semana Farroupilha. Nesta segunda, o tricolor saiu às ruas vestindo os mantos sagrados: a camisa azul, preta e branca, e a bombacha.

Atlético-MG 3 x 4 Cruzeiro. Galo, Rapousa, Leão, Coelho, Foca... Foi o clássico animal. O bicho deve ter sido gordo. Sobre o jogo em si, que bom se todos no mundo fossem iguais à você.

Flamengo 1 x 1 Vasco. Foi o clássico dos milhões. Milhões de defesas do goleiro rubronegro Bruno. Se foi o único clássico sem vencedor, o culpado é o arqueiro do time da Gávea.

sábado, setembro 15, 2007

Qual o segredo do São Paulo?

É ter jogadores que desequilibram?

É contar com uma aplicação tática responsável?

É manter a cabeça dos atletas focada no objetivo?

Ou é possuir uma forte preparação física?

O segredo do sucesso (que na verdade não é segredo algum) é a mescla destes quatro pontos.

O São Paulo tem belos jogadores, como Rogério Ceni, Dagoberto e Jorge Vágner, por exemplo.

O São Paulo tem inteligência coletiva. Cada um sabe o que tem de fazer, taticamente, dentro de campo. Richarlyson pode jogar de volante, de meia, de terceiro ou de quarto-zagueiro, que a estrutura tática do time não é alterada. Méritos dos jogadores e, principalmente, do treinador.

Eles, os jogadores, têm a mente focada no objetivo. O São Paulo não deixa seus atletas subirem no salto. Muito em função de Muricy Ramalho.

E, por fim, os jogadores do São Paulo têm um excelente condicionamento físico, graças ao trabalho de Carlinhos Neves.

Rasgações de seda à parte, destas quatro vertentes que norteiam o futebol (técnica, tática, psíquica e física), para mim, esta última é a que diferencia o líder do campeonato.

O ponto mais forte do tricolor paulista é a marcação, correto? Pois bem. O São Paulo só marca como marca, do primeiro minuto do primeiro tempo ao último minuto da segunda etapa, do goleiro ao ponta-esquerda (ou ao centro-avante, já que não se joga mais com pontas), graças ao notável preparo físico de seus atletas. De fato, os são-paulinos estão sobrando.

Muricy e os jogadores têm seus méritos pela magnífica campanha exibida até então. Entretanto, não pode-se esquecer do verdadeiro craque que está tornado esta realidade possível: Carlinhos Neves, preparador físico do São Paulo FC. Graças ao trabalho deste profissional, e à aplicação dos jogadores, o São Paulo caminha, a passos firmes e largos, em direção ao pentacampeonato brasileiro.

Quarentinha, alvinegro eterno

No dia 15 de setembro de 1933 (ano da profissionalização do futebol no Brasil), nascia em Belém, Waldir Cardoso Lebrego, o Quarentinha.

Jogou no Paysandu, Vitória-BA, Botafogo, Bonsucesso e América de Cáli.

Centro-avante, goleador nato, Quarentinha é o maior artilheiro da história do Botafogo. São 308 gols em 446 partidas. Fez parte do Glorioso Botafogo dos fins dos anos 50, início dos 60, ao lado de Didi, Garrrinha, Nilton Santos e Zagallo.

Não costumava comemorar seus gols, o que irritava a torcida do Glorioso. "Eu era pago para marcar gols. Não fazia mais que minha obrigação".

Foi artilheiro do Campeonato Carioca por três vezes consecutivas: em 1958, com 19 gols, em 1959, com 25, e em 1960, com outros 25.

Tem a melhor média de gols pela Seleção Brasileira: 17 gols em 17 jogos.

"Quarentinha, eu o vi jogar muitas e muitas vezes. Era um chutador temível, um atacante de respeito, que fazia tremer os goleiros, fossem quem fossem. Tinha na canhota o que, então, se chamava um canhão. Chutava muito forte, principalmente, bola parada. Era de meter medo. Nos jogos Botafogo-Santos, era ele, de um lado, o Pepe, do outro. Ai de quem ficasse na barreira." (Botafoguense Armando Nogueira)

"Sempre que o via voltando da área, cabisbaixo, eu o imaginava a parodiar, bem baixinho, os versos de Manuel Bandeira: "Faço gol como quem chora / Faço gol como quem morre." Era uma flor de melancolia o Quarentinha. Que Deus o tenha." (Mestre Armando Nogueira)

Quarentinha morreu no dia 11 de fevereiro de 1996.

sexta-feira, setembro 14, 2007

San-São

Estes são os prováveis titulares para o clássico deste sábado no Morumbi.

O zagueiro Breno sempre joga na sobra, mas como Alex Silva está fora do jogo, André Dias, mais pesado, vai fazer este papel, deslocando o jovem talento para o lado direito.

Jorge Vágner, protegido por Richarlyson, deve subir a todo instante, deixando Rodrigo Souto mais preso no campo de defesa.

Kléber Pereira, o matador alvinegro, vai bater de frente com Breno. Experiência, oportunismo e habilidade versus Vigor físco, tranqüilidade e juventude. Este duelo promete. Devido às subidas do artilheiro, Hernanes deverá ser mais cauteloso nos avanços.

Pet não terá vida fácil com Richarlyson.

O lado esquerdo do Tricolor é mais forte que o direito, tanto na defesa, tanto no ataque. Pedrinho e Kléber, o lateral, podem se aproveitar disto.

Por outro lado, Adaílton e Baiano têm de ficarem atentos, já que a trama feita por Dagoberto, Leandro e Jorge Vágner, pelo lado esquerdo, é sempre perigosa.

Mas quando a bola rolar, estes prognósticos podem vir por água abaixo. Ou não. Fato é que espera-se uma grande partida entre o líder e o terceiro colocado, pois ambos vão, sem dúvida, atrás dos três pontos. Caso o Santos vença, fica a 9 pontos do líder. Caso perca, o São Paulo fica mais próximo da taça. O empate é ruím para o Peixe. Para o time da casa, nem tanto.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Santos ou Inter?

Os rumores desta quinta-feira indicam que Nilmar vai assinar com o Internacional.

Na tarde de hoje, a contratação foi dada como certa. Tal informação nasceu no São Paulo FC, clube que em tese desistiu do atleta.

O presidente do Inter desmente que a transação foi efetivada, mas confirma que o atacante está mais perto do Colorado do que dos concorrentes.

Sabe-se que o dono do Sondas Supermercados adquiriu 60% dos direitos do jogador. E sabe-se que este mesmo empresário almoçou hoje, em São Paulo, com Vanderlei Luxemburgo.

Os indícios levam a crer que o tricolor paulista abandonou o barco de vez, e que Santos e Inter estão na briga.

A vantagem é colorada. Além da família da namorada morar em Porto Alegre, o salário no clube do Gigante da Beira-Rio seria maior.

Entretanto, há um ponto que pode pesar na decisão de Nilmar (caso já não tenha se decidido): a Copa Libertadores da América.

O caminho de todo grande jogador brasileiro é a Europa, não há dúvida. No caso do ex-corintiano, o destino é um clube de ponta da Europa. E, por conseguinte, seleção brasileira. Seja Inter ou Santos, o próximo clube será uma ponte para chegar ao velho continente. E esta ponte pode durar apenas uma temporada. Uma atuação de alto nível no ano que vem, como a de 2005, vai levá-lo a algum Barcelona ou Chelsea da vida. O próximo clube é apenas vitrine. E, querendo ou não, a exposição na Libertadores é bem maior do que no Brasileirão.

A tendência é o Santos se classificar para o competição internacional. Já o Internacional, não. Nilmar sabe disso. Luxemburgo também.

Talvez esta seja a única chance do Peixe tirar o craque das mãos do Colorado. Talvez seja esta a dúvida (se é que ela existe) na cabeça de Nilmar: ganhar mais e ficar fora da Libertadores, ou receber menos, mas participar da maior copa do futebol latino-americano?

Enfim, titular

O goleiro Roger, 35 anos, eterno esquenta-banco de Rogério Ceni e Fábio Costa, assinou contrato até o fim de 2008 com o Botafogo. Já que Júlio César, Max e companhia não vinham agradando, por que não tentar Roger? As chances de que ele se encaixe no Glorioso são grandes, pois o ex-santista é bom jogador. Melhor que Max, Júlio, Marcos Leandro...

O bom craque à casa torna

O anúncio oficial ainda não aconteceu, mas tudo indica que Nilmar voltará ao Beira-Rio.

O Globoesporte.com informa que o Internacional entraria com 50% do dinheiro (R$ 4 milhões) e o dono da rede do Supermercado Sonda entraria com a outra metade (R$ 4 milhões) do capital, o que daria ao empresário 50% dos direitos federativos do jogador. Paulo Vinicius Coelho disse no Bate-Bola que conversou nesta manhã com o presidente do Colorado, Vitório Píffero, e que este teria dito que o empresário teria direito a 60% dos diretos de Nilmar, e não 50%.

Seja cinqüenta ou sessenta por cento, o fato é que o craque, que dispensa apresentações, vai assinar (ou já assinou) o contrato de 4 anos com o clube que o revelou.

E os colorados já pensam em Fernandão e Nilmar juntos.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Cachaça ou tequila?

Um dos fatores que fazem do futebol o mais popular dos esportes é a rivalidade que este propicia.

É verdade que a rivalidade entre clubes é maior que entre seleções nacionais, por razões óbvias, como proximidade geográfica e histórias co-construídas ao longo de muidas décadas. Mas é fato também que a rivalidade entre seleções é inerente ao futebol. A diferença, nos jogos de seleções, é que o torcedor não pode caçoar diretamente do adversário, pois todo colorado tem um vizinho gremista e vice-versa, mas nem todo brasileiro tem um vizinho argentino. E vice-versa.

E como nasce a rivalidade, entre seleções, no futebol? Primeiro, claro, existe a rivalidade histórica entre os países e seus povos, que inevitavelmente veste as chuteiras e entra em campo, como uma Inglaterra e França ou Espanha e Portugal, por exemplo. Segundo, a rivalidade floresce a partir dos confrontos ao longo das décadas. Brasil e Argentina têm mais de século se confrontando. Soma-se a isso a proximidade geográfica entre os países e temos uma das maiores, se não a maior rivalidade do futebol internacional.

Entretanto, a rivalidade não precisa de décadas e décadas de enfrentamentos diretos, nem de proximidade territorial, para existir. Basta alguns duelos com alta freqüência num curto espaço de tempo, principalmente com resultados negativos para um dos lados, que este adversário já será tratado como arquirrival.

É o caso de México e Brasil. Não chega a ser um Brasil x Argentina, é claro, por questões históricas, mas é um cortejo que, ultimamente, vem sendo dominado pelos mexicanos (desde 1999, o Brasil venceu uma em sete partidas). Razão pela qual disperta no torcedor, principalmente brasileiro, o sentimento de rivalidade. Talvez, vá lá, hoje em dia, Brasil e México envolva maior teor emocional do que um Brasil x Uruguai.

Hoje à noite, às 21h45 (Brasília), as seleções mexicana e brasileira medem suas forças em Boston. O jogo promete, pois o selecionado norte-americano é muito bom, e está acostumado a bater no Brasil, que por sua vez está cansado de apanhar dos hermanos lá do hemisfério norte. Resta saber, em caso de vitória, se a festa vai ser comemorada à base de tequila, ou brindada à cachaça.

terça-feira, setembro 11, 2007

11 de setembro

A partir desta data a humanidade passou por uma significante metamorfose. Desde então, o mundo nunca mais foi o mesmo. Depois de 11 de setembro as formas e maneiras de se vencer o inimigo foram reinventadas. O segredo do sucesso é o ataque inesperado. É o ataque-surpresa. Quando menos se espera, aparece-se do nada, surpreendendo a tudo e a todos, chega-se cara a cara com o alvo e executa-se o que se havia premeditado.





No dia 11 de setembro de 1945 nascia Franz Beckenbauer, o homem que inventou o líbero, o jogador que reinventou o ataque. O homem que vinha de trás, inesperadamente, surpreendia aos companheiros e adversários, chegava à cara do gol e fuzilava o arqueiro inimigo.

Parabéns, Beckenbauer, pelos 62 anos de glórias.

domingo, setembro 09, 2007

Pagou, levou

Colocar jogadores de Seleção Brasileira como Ronaldinho, Kaká e Robinho para jogarem futebol no gramado do estádio do Chicago Bears é o mesmo que colocar carros Fórmula 1 da Ferrari e McLaren para correrem numa pista de rali. É um pecado.

Truculentos atletas, muitos acima dos 100kg, pisoteam e esmagam aquela grama dia após dia, noite após noite, sem dó nem piedade. Para eles, americanos, tanto faz o estado do gramado, pois a bola naquele esporte não rola, por, além de ser oval, ficar mais tempo no ar do que no chão.

A bola no amistoso entre EUA e Brasil, apesar de redonda, também não rolou, quicou. Como constatou Falcão na transmissão, aos 40 e poucos do primeiro tempo, em uma das belas arrancadas características de Kaká, o craque brasileiro teve dois oponentes naquele instante: os americanos e o gramado. Definitivamente, um pecado.

Pecado tal qual a avareza de certos dirigentes do futebol nacional, que, gulosos por dinheiro, prostituem um dos maiores bens simbólicos do tão sofrido povo brasileiro, a Seleção Brasileira de Futebol. Sim. Prostituição. É esta a palavra que melhor define o tratamento dos cartolas em relação à Seleção. É simples assim: pagou, levou.

sábado, setembro 08, 2007

Futebol em dois tempos

Que o São Paulo tem um belo treinador, nós sabemos. Que tem um ótimo goleiro, uma baita defesa, um time bem entrosado e um ataque eficiente, nós também sabemos. Tanto é que o tricolor paulista está há 13 jogos sem perder e há 9 sem levar um golzinho sequer. Agora, se existe outra virtude - se é que podemos assim denominar - que o São Paulo possui, chama-se sorte.

O escrete de Muricy conseguiu um feito que nenhuma outra equipe foi capaz de obter há exato um ano: vencer o Vasco em São Januário. Por 2 a 0, o São Paulo conquistou uma vitória, teoricamente, injusta. Teoricamente, porque o Vasco foi bem melhor no primeiro tempo da partida, mandando inclusive duas (duas!) bolas na trave (na trave!) de Rogério Ceni. É a tal sorte. Porém, na segunda etapa, o visitante impôs seu ritmo de jogo, com sua defesa consciente e eficiente, seu meio-campo pegador (e faltoso), e seu ataque preciso (quando preciso).

Portanto, pode-se resumir a partida da seguinte maneira: 1º tempo do Vasco, com pressão assustadora nos primeiros minutos por parte do time cruzmaltino, além de duas bolas metidas na trave de Rogério. 2º tempo do São Paulo, igualando o jogo e aos poucos superando o adversário, marcando o primeiro gol após jogada individual de Dagoberto, e o segundo, no final da partida, com Hernanes, numa bola desviada na zaga vascaína, matando o goleiro Sílvio Luiz. É a tal sorte são-paulina.

Talvez o resultado mais justo seria um empate, mas como campo de futebol não é tribunal de justiça, o líder sai de São Januário satisfeito, já de olho no Peixe, próximo adversário, em mais uma dura partida.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Sábado sensacional

VASCO X SÃO PAULO

É o jogos dos invencíveis. O Vasco da Gama não perde, em São Januário, há um ano. No Brasileirão, é o único mandante que não perdeu (2 empates e 9 vitórias). É mandante mandate. Falar mais o quê?

O São Paulo está há 12 jogos sem perder. Não sofre um gol há 8 partidas. Tem a melhor defesa: 7 gols em 24 jogos. É o visitante mais indigesto (1 derrota, 4 empates e 7 Vitórias). Falar mais o quê?.

INTERNACIONAL x FLAMENGO

Ao contrário do dono da casa, o rubronegro carioca está em ascensão. O Flamengo vem de vitória sobre o Figueira no Maraca (4 a 1), e, se vencer o Inter no Beira-rio, chega aos mesmos 32 pontos do Colorado.

O Inter vem de derrota para o Santos na Vila (2 a 1). E vende vontade. O time jogou bem contra o Peixe, merecia no mínimo a vitória, que não veio. Adriano está mais titular do que nunca. Pode voltar Fernandão, Iarley, Pato ou Claudiomiro, que Adriano não sai do time. Joga bem mais que Afonso e Vágner Love, por exemplo.

FIGUEIRENSE x ATLÉTICO-MG

O alvinegro praiano de Santa Catarina está com um pé na zona de rebaixamento e o outro na casca de banana. Para piorar, está sem o treinador Mário Sérgio, demitido. Para piorar ainda mais, o melhor jogador do time, Felipe Santana, está suspenso pelo terceiro amarelo e não entra em campo.

O alvinegro mineiro vai à Floripa a trabalho, não a passeio. E pega o Figueira, sem querer querendo, com um olho na Raposa, próximo adversário do Galo. Um vitória dará moral para o clássico no Mineirão.

SANTOS x JUVENTUDE

O alvinegro praiano, legítimo, ganhou do Inter na rodada anterior com bela atuação de Kléber e péssima de Petkovic. O lateral, que está nos EUA, será substituído por Carlinhos. O sérvio Pet joga. Mas nem Pet, nem Kléber nem Luxa são os destaques do Santos. Kléber Pereira está jogando o fino. Centro-avante nato. Dos bons. Joga bem mais que Afonso e Vágner Love, por exemplo.

O alviverde de Caxias vem de três vitórias seguidas (Goiás, América e Cruzeiro). Vai ser difícil emplacar a quarta, pois o jogo é na Vila. O time ainda está na zona de rebaixamento, e empate não é bom para ninguém. Mas um pontinho contra o Peixe, em Santos, não seria de todo mal.

CRUZEIRO x GRÊMIO

Para apagar de vez a derrota em Caxias do Sul, nada como vencer o tricolor gaúcho para ganhar três pontos e moral para o clássico contra o Galo. Mas fácil não será. Apesar do Grêmio ter um aproveitamento como visitante que deixa a desejar, o time de Mano, mesmo sem a dupla de laterais Bustos e Hidalgo (cedida às seleções de seus países), vai fazer jogo duro, não há dúvida. E, se ganhar, virá com tudo para cima do Inter, no Grenal da 26ª rodada. Se perder também. Grenal é Grenal.

Do outro lado, Júnior, que não gosta de ser chamado de Dorival (é compreensível), ainda está suspenso e verá o jogo das arquibancadas. O melhor ataque do campeonato, com seu forte meio campo e sua rápida dupla de ataque (com Alecsandro, que joga mais que Afonso e Vágner Love, por exemplo), promete infernizar os visitantes. E, claro, um olho no Grêmio, outro no Galo. Vitória aumentará a confiança para o clássico contra o rival.

Gol de Pato e de Renato

No link abaixo você verá dois gols. Um de Pato, outro de Renato Maurício Prado.

O primeiro gol de Alexandre Pato com a camisa do Milan você ve aqui. Na seqüência, RMP, com todo respeito, pergunta o óbvio do óbvio (ainda mais para mim, defensor ferrenho pela presença de Pato na Seleção, desde antes da Copa América. E como titular).

Qual seria a desculpa para esta, hein Dunga?

quinta-feira, setembro 06, 2007

Tuta e Finazzi são Seleção!

Nos dias 9 e 12 deste mês, o Brasil tem marcado em sua agenda dois compromissos a milhares de milhas do Brasil, é claro.

Você lembra quando foi a última partida da Seleção em território nacional?

Eu também não, mas não vem ao caso. O foco aqui não é a prostituição do escrete brasileiro, e sim a convocação, sem vocação, do ex-jogador em atividade Dunga.

Não vamos discutir sobre a defesa, com seus Gladstones e Edus Dracenas. Não vamos perder tempo falando do meio-campo, com seus Fernandos e Elanos. Muito menos sobre os Donis da vida.

Vamos avante. Aos avantes. Aos centro-avantes.

Qualquer entendedor de rugbi percebe que Afonso e Vágner Love não podem usar a camisa da Seleção. Qualquer ateu de meia-tigela que se preste sabe que é um pecado mortal. Qualquer ser irracional pensa duas vezes antes de convocar Afonso e Vágner Love. Menos Dunga.

Afonso jogou tão pouco tempo no Brasil, que ninguém sabe, ninguém viu. Não se pode convocar um jogador baseado num vídeo do Youtube com um compacto de seus melhores momentos. Tem de se analisar o dos piores também.

E Vágner Love? Baita jogador, surgiu como grande promessa, era um craque na encubadora. Foi muito bem no Palmeiras. É, foi. Na segunda divisão. O Zé Pequeno dos gramados nunca jogou uma Série A. Quando jogou, jogou na Rússia. E, cá entre nós, o futebol Russo é semelhante ao beisebol brasileiro. Além do que, no CSKA, Jô se sai melhor que Love.

Então, por que Diabos, meu Deus do céu, Afonso e Vágner ainda são convocados?

Estas convocações só dão margem a pensamentos pra lá de desconfiados em relação à ética e ao caráter do pseudo-treinador do selecionado nacional. Ou à inteligência futebolística mesmo.

Por que Afonso e Vágner? Por quê?

Por quê, se no Brasil temos Kléber Pereira e Leandro Amaral?

Temos também Dodô, Aloísio e Alecsandro.

Temos, que saber!?, Tuta e Finazzi.

Sim! Temos Tuta e Finazzi!

Poderíamos até lançar a campanha "Tuta e Finazzi são Seleção!".

Mas não adiantaria, seria em vão. Além de ser teimoso, Dunga não tem olhos para o Brasil.

Esta medida adianta

Não adianta, por mais que a torcida adversária sempre reclame, na hora do pênalti, o goleiro sempre vai se adiantar.

Ontem foi a vez de Rogério Ceni, que deu um representativo passo à frente para defender a penalidade cobraba por Coelho.

Sabe-se que critério é uma palavra que não habita o dicionário dos árbitros de futebol. Não só no Brasil, mas onde quer que o esporte seja praticado. Alguns toleram o adiantamento e ponto. Outro não.

Vamos aos fatos.

É impossível um goleiro (ou qualquer pessoa) saltar para o lado sem colocar um dos pés na frente da linha do corpo, o pé que impulsiona. Não dá para pular com os dois pés na mesma linha. Na verdade, até dá, mas é salto tosco, insignificante.

A regra dita que o arqueiro deve ficar em cima da linha da meta na hora da cobrança. E ela, a regra, está equivocada.

Eles, os goleiros, sempre se adiantam e sempre vão se adiantar. Uns se adiantam mais, outros menos, é verdade. Mas se adiatam.

Duas alternativas poderiam solucionar o problema. A primeira, desumana, seria anular todo e qualquer antecipação do goleiro, seja por cinco ou cinqüenta centímetros. Repita-se: é desumano. A segunda, mais sensata, é estabelecer um limite claro e visível. Não custa nada, nem atrapalharia em nada, acrescentar uma linha detro da pequena área, a, por exemplo, meio metro da linha de fundo. Até a dita risca, o goleiro poderia se movimentar. Passou da linha, volta a cobrança. Simples assim. Sem dúvida a medida adiantaria, e as discussões sobre o adiantamento ou não do camisa 1 cessariam para sempre.

Os primeiros grandes gênios

Para os saudosos torcedores do futebol, 6 de setembro é uma data histórica.

Foi num 6 de setembro que morreu Arthur Friedenreich.

Foi num 6 de setembro que nasceu Leônidas da Silva.

Filho de pai alemão e mãe negra brasileira, nascido em São Paulo a 18 de julho de 1892, pele mulata e olhos verdes, Friedenreich foi maior ídolo na era do futebol amador brasileiro.

Futebol, que no começo do século XX, era esporte da elite, esporte para brancos. Para disfaçar sua negritude, Fried alisava seus cabelos à base de muita gomalina e toalha quente, e pó de arroz no rosto.

Aos dezessete anos, Friedenreich começou a jogar futebol no Sport Clube Germânia (futuro Esporte Clube Pinheiro), da cidade de São Paulo, em 1909. Em 1912, foi artilheiro do campeonato paulista defendendo as cores do Mackenzie. Em 1914 e 1917, foi o goleador atuando pelo Ypiranga e Paysandu. No Paulistano, foi seis vezes campeão paulista (1918, 1919, 1921, 1926, 1927 e 1929). Foi artilheiro do certame em 1918, 1919, 1921, 1927, 1928 e 1929, se tornando o maior goleador do Paulistano, marcando 291 gols. Ainda jogou no São Paulo da Floresta e Santos.

Fried, em 1914, conquistou o primeiro título com a Seleção Brasileira, a Copa Roca, disputada na Argentina, 1 a 0 sobre os anfitriões, em Buenos Aires. No Campeonato Sul-Americano de 1916, os uruguaios apelidaram o centro-avante de El Tigre, devido seu espírito de luta e agilidade. Em 1919, faturou o Campeonato Sul-Americano (atual Copa América).

El Tigre pendurou as chuteiras no Flamengo, em 1935, então com 43 anos de idade.

A lenda diz que o craque marcou 1239 gols. Alexandre da Costa, adotou em "O Tigre do Futebol", biografia de Arthur, nada menos que 556 gols em nada mais que 561 jogos, média de 0,99 por jogo (superior aos 0,93 de Pelé).

El Tigre morreu em 6 de setembro de 1969.

Se Arthur Friedenreich foi o maior ídolo na era do amadorismo, Leônidas da Silva foi o primeiro grande ídolo na era do profissionalismo (que começa em 1933).

No dia 6 de setembro de 1913, no subúrbio carioca, nasceu Leônidas. Jogou no Sírio Libanês, Bonsucesso, São Cristovão, Peñarol, Vasco, Botafogo, Flamengo e São Paulo. Nestes dois últimos, permaneceu por mais tempo. Virou grande ídolo da torcida rubronegra, mas acabou saindo brigado com dirigentes do Mengão, transferindo-se para o SPFC, em 1942, naquela que foi a maior transação vista até então (200 contos de réis).

No time da Gávea, marcou 142 gols em 179 jogos. No tricolor paulista, foram 140 tentos anotados em 211 partidas.

Foi campeão da Copa Rio Branco pela Seleção Brasileira (1932), campeão carioca pelo Vasco (1934), Botafogo (1935), Flamengo (1939), e pentacampeão paulista pelo São Paulo (1943, 1945, 1946, 1948 e 1949).

Na Seleção, foram 37 jogos e 37 gols. Foi goleador da Copa da França, em 1938, com 8 gols, quando foi considerado o melhor jogador do mundo. Apresentou aos europeus sua maior invenção: a bicicleta. Acabou ganhando o apelido de Diamante Negro e Homem de Borracha. Também participou da Copa de 1934.

Sempre polêmico, era um gênio da bola e tinha um gênio muito forte. Foi taxado de mercenário e mascarado por muitos. Digamos que ele tinha consciência dos acontecimentos nos bastidores do futebol.

Com o time perdendo por 2 a 0, os jogadores iam para o vestiário no intervalo, na volta para o segundo tempo, Leônidas marcava 3 gols, virava o jogo, ia em direção a sua defesa e dizia: "Agora não tomem mais gols senão terei de marcar outro!". Esse era Leônidas.

Deixou de lado os gramados no começo dos anos 50 e se tornou comentarista esportivo. Foi tão bem atrás dos microfones quanto à frente dos times por onde passou. Ganhou sete importantes prêmios comentando futebol.

Faleceu em 24 de janeiro de 2004.

Luís Mendes afirma: "Leônidas não foi melhor que Pelé. Pior ele não foi."
Para conhecer melhor, leia as biografias dos primeiros gigantes do nosso futebol: "O Tigre do Futebol", de Alexandre da Costa, e "O Diamante Eterno", de André Riberio.

quarta-feira, setembro 05, 2007

É hora de botar as asas pra fora

Agora maior de idade, Alexandre Pato vai estrear com a camisa do Milan nesta quinta-feira, no amistoso contra o Dínamo de Kiev, na Ucrânia. O centro-avante fez seu primeiro treinamento no CT de Milanello, nesta terça-feira, e está confirmado com a camisa 7 (ex-Shevchenko).

A temporada passada mostrou que Carlos Ancelotti não escala dois atacantes nem com ordem de Berlusconi. Suas alterações são mais previsíveis que a de Carlos Parreira. É sempre a mesma: sai Gilardino, entra Inzaghi, sai Inzaghi, entra Gilardino. O meio-campo é povoado por três volantes (Pirlo, Gattuso e Ambrosini), com Seedorf e Kaká à frente, além do isolado centro-avante.

Ultimamente a briga pela solitária vaga no ataque está sendo travada entre dois jogadores medíocres: Inzaghi e Gilardinho. Os dois juntos não dão um Leandro Amaral, por exemplo. O terceiro para a posição é Ronaldo. Este sim sabe, nós sabemos, mas está sumido, não sei porquê. Por fim, o quarto centro-avante é Alexandre Pato. O garoto de Pato Branco, com uma perna amarrada nas costas, joga mais que Gilardino e Inzaghi juntos.

Pato tem tudo para se tornar, mesmo com a 7, o camisa 9 do rubronegro de Milão. Vai disputar posição com Ronaldo. E, pelo menos neste momento, leva alguma vantagem.

Por outro lado, Ancelotti pode escalá-lo em outro lugar no campo, pois chegou a cogitar, segundo o globoesporte.com, em colocar o ex-colorado na lateral (lateral!), para a estréia contra o Dínamo. Caso o treinador do Milan não atrapalhe, Pato tem tudo para engrenar, virar a referência no ataque do seu clube, virar ídolo da torcida, e, em 2010, ser o centro-avante da Seleção Brasileira. Na verdade, se Dunga não atrapalhar, ser o centro-avante nas eliminatórias para 2010.

E, por favor, não venham com o papo covarde de que ainda não está na hora de Pato.

Rodada-chave

O jogo entre Corinthians e América, às 19h30 (horário de Brasília), no Pacaembu, pode acabar de vez com a pseudocrise do Timão.

Após a vitória sobre o ex-favorito Santos, nada como um América para ressuscitar o time do Parque São Jorge no Brasileirão.

O alvinegro, que tem mais volantes que a Seleção de Dunga (Nilton, Carlão, Vampeta, Bruno Otávio, Carlos Alberto), tem tudo para vencer o lanterna (3 vitórias, 1 empate e 19 derrotas), e descobrir a direção certa para rumar ao norte. Ou à parte de cima da tabela.

Às 21h45 (horário de Brasília), a bola rola para outras três partidas pela 24ª rodada.

No Olímpico, confronto direto por vaga na Libertadores, e por que não?, pelo título: Grêmio x Vasco. Mais três de Tuta? Quem sabe. Algum gol espírita de Alan Kardec. Quem sabe.

Na Vila Belmiro, o Peixe vai fazer de tudo para esquecer a derrota no clássico contra o Corinthians. Nada como uma vitória para cima do campeão mundial, que está no humilde 10º lugar, para trazer novos ares à Vila. Mas, se o Colorado vencer, empata no número de pontos com o time de Luxemburgo. É jogo de 6 pontos.

No Mineirão, todos contra o São Paulo. O Galo vai tentar furar a quase impenetrável defesa são-paulina, e procurar parar o ataque dos 11 gols em dois jogos do Tricolor. Dizem que até cruzeirense vai torcer para o Atlético ganhar. Jamais. Apenas vai torcer para o São Paulo perder.

terça-feira, setembro 04, 2007

Corrida por Nilmar

Santos, São Paulo, Flamengo, Grêmio e Inter estão na corrida por Nilmar.

O rubronegro da Gávea e o tricolor da Azenha estão alguns metros atrás.

São Paulo e Santos disputam o segundo lugar, enquanto o Colorado está na dianteira.

Nesta quarta-feira, Giovanni Luigi, dirigente do Internacional, deverá se reunir com Orlando da Hora, empresário do atacante, em São Paulo.

Segundo o cartola colorado, os preços que o jogador/empresário pedem são "fora da realidade". Orlando, que não é bobo nem nada, quer €$ 4 milhões por 50% do passe de Nilmar. O salário gira em torno de míseros R$250 mil.

O craque (sim, Nilmar é craque) vem se preparando fisicamente numa requintada academia na capital paulista e nas dependências do Sport Clube Pinheiros. Segundo José Roberto Portella, preparador físico, Nilmar terá condições de jogo em menos de duas semanas.

Seja qual for, o destino parece estar perto. Para 2007, o tempo é curto. Faltam apenas 15 rodadas para o fim do Brasileirão. O projeto de Nilmar, provavelmente, deve se desenvolver na temporada de 2008, fazendo do ano que vem vitrine, para valorizar-se e rumar à Europa.

Valorização e exposição, sem dúvida, existe em maior escala na Libertadores do que no Brasileirão. Este fato pode ser decisivo na escolha do atacante, caso os clubes interessados não se proponham a escancarar os cofres (dos cinco, é mais possível que Santos e/ou Inter coloquem a mão no bolso).

Ou seja, se nenhum clube se dispor a meter a mão no bolso, os que provavelmente disputarão a Copa Libertadores de 2008 estão na poli position.

São Paulo, Santos, Grêmio e Inter podem chegar ao torneio Internacional. Já o Flamengo...

segunda-feira, setembro 03, 2007

Parabéns, Dirceu Lopes

Um dos maiores ídolos do Cruzeiro Esporte Clube completa hoje 61 anos.

Dirceu Lopes formou, ao lado de Piazza e Tostão, o fabuloso Cruzeiro da década de 60, que foi nada menos que pentacampeão mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969), além de ser tetracampeão de 1972 a 1975.

O craque esteve na Raposa de 1964 a 1977. Foram, segundo a fonte nada segura do Wikipédia, 223 gols com a camisa celeste, em cerca de 600 jogos.

Em 1966, Dirceu Lopes e companhia arrasaram o Santos de Pelé, na final da Taça Brasil. No Pacaembu, 3 a 2, de virada. No Mineirão, 6 a 2 para o time de BH, com 4 gols (um contra) do baixinho Dirceu Lopes.

Quem viu, viu. Quem infelizmente não viu, como eu, imagina.

Abraços e felicidades a mais um dos eternos personagens do nosso futebol.

Pitacos de domingo

O clássico entre Corinthians e Santos só confirmou a teoria de que clássico é clássico e vice-versa. Ou alguém achava, tirando o mais otimista dos corintianos (ou seja, todos corintianos), que Betão, Carlão e companhia ganhariam do embalado Peixe, do goleador Kléber Pereria?

Pois bem. O Timão embalou o Peixe no jornal e ganhou por 2 a 0, comprovando que clássico não tem favorito.

Já no Mineirão, o Palmeiras levou uma surra do Cruzeiro. É verdade que Wilson de Mendonça expulsou Pierre equivocadamente. O volante alviverde de um lindo carrinho, mais bonito que muita pedalada e drible da vaca que a gente vê por aí, limpo, só na bola. Mesmo assim, o juizão deu o segundo amarelo para Pierre. E foi antes dos 20 minutos do primeiro tempo. O time do Palestra Itália abriu as pernas. O Cruzeiro entrou com bola e tudo. 5 a 0. Vale lembrar que o Verdão jogou sem Valdívia. Com o chileno, o alviverde briga pela Libertadores. Sem o camisa 10, não passa da Sul-Americana.

No Olímpico, o nome da partida não poderia ser outro: Tuta. O questionado centroavante marcou os três na vitória do Tricolor por 3 a 0 sobre o Botafogo. Dois de cabeça, e no terceiro, tirou o goleiro com um toquinho sutil, o que, convenhamos, não é do feitio de Tuta.

Nos Aflitos, o Colorado deixou de ganhar dois pontos, pois Cristian perdeu um pênalti (por que Alex não cobras as penalidades?). O Náutico, mesmo com um jogador a menos, buscou o empate, e quase virou o jogo. Ao apito final, 1 a 1. Para o Inter, empate com gosto de derrota. Para os donos da casa, com um leve gosto de vitória.

Com o mesmo placar, 1 a 1, Fluminense e Vasco fecharam a rododa no Maraca. Conca, de muito longe, de canhota, fez o primeiro. Soares, de cabeça, deixou tudo igual. Resultado ruím para o Vasco, pois Cruzeiro e São Paulo ganharam (e como ganharam).

sábado, setembro 01, 2007

Tem que saber ganhar

O São Paulo aplicou, na partida deste sábado, a maior goleada do campeonato: 6 a 0.

A vítima da artilharia do time do Morumbi foi o Paraná Clube, que, mesmo levando todos esses gols, manteve a cabeça no lugar. Cabeça que até poderia estar quente, porque perder não é nada animador. Perder de 6, então, não deixa ninguém de bom humor. Mesmo assim, os jogadores do Tricolor do Paraná assimilaram a derrota como verdadeiros cavalheiros, continuaram jogando (ou tentando) na bola, sem apelar, sem quebrar ou cuspir em ninguém. O time visitante soube perder.

Já Hugo não soube ganhar.

Inteligente e educadamente, o camisa 11 do SPFC, que sabe que o STJD ultimamente está muito passivo diante dos fatos que ocorrem nos gramados brasileiros, e que sabe que os jogos de futebol não são filmados por dezenas de câmeras, simplesmente cuspiu na cara de Goiano, jogador paranista, e foi expulso.

Relatado o cordial fato, fica a pergunta: O que passa na cabeça de um jogador, que, mesmo ganhando de 6 a 0, a poucos minutos do fim da partida, cospe na cara de um companheiro de profissão?

Melhor nem saber.

Fato é que Hugo merece ser punido. E em doze dupla. Deve ser punido pelo clube onde trabalha, e deve ser punido pela incoerente justiça desportiva.