Di María ou Benzema? Benzema ou Di María? Em tese um deles deve sair para Bale entrar. Antes de entrarmos no campo da especulação, entretanto, fica o registro da vitória por 6 a 1 sobre o Galatasaray, em plena Turquia, pela primeira rodada da fase de grupos da Champions League. Domínio total do Real Madrid, que nasceu a partir da mudança tática feita por Carlo Ancelotti.
Nos primeiros dez, quinze minutos, os visitantes se distribuíram no 4-2-3-1 com Isco pela faixa central e Di María e Cristiano Ronaldo pelas pontas. Porém sem a peça-chave dessa engrenagem, sem o pé pensante desse esquema (Özil), os merengues não conseguiram jogar e foram dominados pelos donos da casa. O camisa 23 estava em desvantagem no duelo com Felipe Melo, CR7 estava isolado no canto, e o time praticamente só se defendeu. Quando Ancelotti mudou para o 4-4-2 em linha, no entanto, tudo mudou (estrutura adotada por ele no PSG na temporada passada, aliás).
Já com Diego López no lugar de Casillas, que sentiu a costela e foi substituído, o Madrid cresceu muito de produção. Com Di María à direita e Isco à esquerda, acertou a marcação e passou a controlar o jogo e a posse de bola, sem abdicar dos letais contra golpes. Dessa maneira, com CR7 fazendo a dupla de ataque com Benzema, los blancos deitaram, rolaram e construíram esse placar assombroso. O Galatasaray, coitado, nada pôde fazer.
Com 3 a 0 de vantagem, no segundo tempo, Bale entrou na vaga de Isco. O 4-4-2 foi mantido, com o galês na extrema direita e o argentino invertido, na extrema esquerda (ambos canhotos, diga-se). E foi a partir dessa alteração, a partir da entrada do jogador mais caro da história, que comecei a me perguntar: Di María ou Benzema? Quem vai sair para Bale entrar? Nesta terça-feira saiu Isco, claro. Mas até onde eu sei o espanhol é titular absoluto. Ou seja: vai sobrar para Di María ou Benzema.
No primeiro momento é normal pensar que sai Di María. Em princípio é natural pensar em Bale, Modric, Khedira e Isco na linha de quatro, mais Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. Contudo, sem Özil, talvez seja interessante ter Di María entre os onze. Não se trata dum 10 clássico (Isco também não), mas tem visão de jogo e qualidade no passe para eventualmente assumir o papel de criação, papel que até ontem pertencia a Mesut. Logo, talvez a melhor alternativa seja Di María, Modric, Khedira (Alonso, quando voltar) e Isco na linha de quatro, mais CR7 e Bale (dois exímios finalizadores) no ataque, e Benzema no banco. Só não sei se Ancelotti vai abrir mão do seu camisa 9, do único centroavante de peso do elenco. A conferir. Seja como for, estreia imponente do Real Madrid em busca da décima.
Um comentário:
Acho que a décima vai esperar um pouco mais.
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Abraço
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