Consistência defensiva. Esse foi o ponto positivo do Corinthians na estreia do Mundial de Clubes, contra o Al-Ahly, nesta quarta-feira. A consciência e a eficiência coletiva do time treinado por Tite, sem a bola, ficou evidente. A contundência ofensiva, no entanto, ficou em cheque. Foram poucas finalizações e raras as chances claras de gol. No segundo tempo, para agravar a situação, a equipe egípcia, também pela posição no placar, dominou a partida.
A ansiedade da estreia e o efeito Mazembe podem ter pesado e servir de desculpa? Talvez. Mas acredito que na final, contra Monterrey ou Chelsea, a vida alvinegra será "menos difícil", por mais contraditória que essa frase possa parecer. Tecnicamente os times mexicano e inglês são superiores ao do Egito. Contudo é provável que joguem de igual para igual, saiam mais para o jogo e deixem o Corinthians jogar (embora, justiça seja feita, o Al-Ahly foi para cima nos, sei lá, 30 minutos finais, liberando espaços para o contra ataque brasileiro, que por sua vez foi inexistente).
Caso o Chelsea confirme o favoritismo e chegue à grande decisão, é bem possível que a posse de bola seja londrina na maior parte do tempo. Com Hazard e Mata no meio campo (Oscar tem sido banco com Benítez), a probabilidade da manutenção da redonda por parte dos Blues aumenta. Logo, se assim for, a utilização do contra golpe se fará necessária. E para isso, a meu ver, Tite deverá escalar atletas de velocidade e habilidade pelas beiradas. Depender apenas de Paulinho e Emerson para contra atacar é perigoso. Penso, portanto, que começar com Romarinho ou Jorge Henrique seja a alternativa mais indicada. E como Danilo é essencial, em especial na jogada aérea (defensiva e ofensiva), cogitaria com carinho começar com Douglas na reserva no domingo.
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Um comentário:
O sinal amarelo começou a piscar. É melhor o Corinthians se aprumar, pq se apresentar o futebol de hoje diante do Chelsea, vai levar uma chalapada...
Passa lá no meu blog. raypovoa.blogspot.com
Abraços
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