Sou fã de pés opostos. Destro na ponta esquerda, canhoto na ponta direita. Facilita a diagonal, o passe final, o arremate, além de abrir o corredor pra subida do lateral. No 4-2-3-1 do Manchester City funciona assim, com Silva e Agüero pelas beiradas. Pelo menos neste sábado foi assim, diante do Reading, em casa.
Contudo, com as peças à disposição de Roberto Mancini para essa partida, entendo que outra opção seria mais pertinente. Não por causa de Silva e Agüero, mas sim por causa de Yaya Touré. Polivalente, o camisa 42 joga como centroavante ou até no gol se for preciso. Para trabalhar pela faixa central do 4-2-3-1, todavia, acredito que ele não seja a melhor alternativa.
No banco o City contou com Wright, Kompany, Lescott, Milner, Sinclair, Razak e Dzeko. Logo, sem Nasri. Portanto, já que o francês não estava nem na reserva (não sei se suspenso ou machucado), Mancini bem que poderia ter trazido Silva para a faixa central, deixado Touré na dele (segundo volante), e escalado, sei lá, Sinclair numa das beiradas. Dessa forma o 21 seria o centro da criação, Agüero e Sinclair os homens dos flancos, e Tevez a referência.
E se quisesse algo mais ofensivo, poderia ter optado por Agüero e Tevez pelas pontas, Silva por dentro, e Dzeko na frente. No entanto, conhecedor do conservadorismo do treinador italiano, não me surpreendi com Touré na meia. Ele já jogou várias vezes por ali, inclusive. Porém ter ousado um pouco não custaria nada. E, claro, a presença de Silva pela faixa central, com um time em tese mais agressivo, não garantiria um desempenho mais efetivo.
OBS: Texto publicado aos 15 do segundo tempo.
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Um comentário:
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