Ontem ficou claro que Borges e Aloísio não podem jogar juntos.
Ambos são centro-avantes. Por instinto, procuram centralizar o jogo. Quando um deles o faz, o outro tem de fazer o papel de segundo atacante, caindo pelos lados do campo, por ventura efetuando dribles curtos, voltando para buscar o jogo e fazendo cruzamentos. E se o centro-avante não for extremamente habilidoso (como é o caso de Borges e Aloísio), fazer o papel de segundo atacante não é fácil.
O tricolor do Morumbi tem quatro atacantes, sendo eles, três centro-avantes: Aloísio, Borges e Marcel. Só Leandro é segundo atacante. Guardadas as proporções, parece a Seleção na Copa de 2006, com Adriano, Ronaldo e Fred, e só Robinho de segundo atacante.
Outro aspecto não-favorável ao SPFC foram os alas. Júnior e Reasco, jogando no 3-5-2, afunilaram demais o jogo. Não houve sequer jogada de linha-de-fundo.
No fim das contas, o São Paulo conseguiu uma vitória anoréxica - mas vitória - e está agora em primeiro no seu grupo.
E fica a dúvida: o São Paulo precisa de mais um segundo atacante?
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