Özil entrou como uma luva na equipe enquanto Kaká estava no estaleiro. Surgiu até a dúvida: será que o brasileiro vai reconquistar a titularidade com facilidade?
No 4-2-3-1 merengue, os dois, em tese, disputariam a mesma vaga, a de articulador central, com Cristiano Ronaldo e Di María nas beiradas.
No entanto, na partida deste domingo, no Santiago Bernabéu, contra a Real Sociedad, Mourinho optou pelo argentino no banco e o alemão no campo. Detalhe: na ponta direita.
O desempenho dos donos da casa, pelo menos no primeiro tempo (não vi o segundo), foi excelente. Kaká, por exemplo, além de abrir o placar, cumpriu com seriedade e eficiência o papel de organizador do time.
Já Özil, apesar de, na minha visão, não ter característica de ponteiro, atuou muito bem, em especial quando se infiltrou por dentro. Mas o fato é que, com a volta do camisa 8, parece que quem corre risco é Di María, ao contrário do que eu imaginava, pois o julgava titular absoluto.
Um comentário:
No jogo contra o Sevilla, no meio de semana, Özil jogou na ponta também, ele pode fazer as duas funções. O que para mim, pesa é a questão técnica. O Dí Maria é muito individualista e troca algumas jogadas de perigo pra cavar faltas.
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