terça-feira, setembro 11, 2012

A base brasileira de Mano Menezes

Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires; Robinho, Ganso e Neymar; Pato. Há pouco mais de dois anos, na estreia de Mano Menezes, diante dos Estados Unidos, esse foi o onze. Por isso torço o nariz quando falam que a Seleção não tem uma base, não tem uma cara, uma espinha dorsal.



Não fossem as lesões, hoje, mais de dois anos depois, haveria apenas trÊs trocas no time: o goleiro, o lateral-esquerdo e o ponta-direita (Diego Alves/Jefferson na vaga de Victor, Marcelo na de André Santos, e Hulk na de Robinho). Em relação aos outros, Mano vive perdendo Pato para o departamento médico, por isso Damião ganhou espaço. E o mesmo se aplica a Lucas Leiva, homem de confiança do treinador, em tese titular em 2014, ao lado de Ramires.

Quanto a Ganso, vive o imbróglio sai ou não sai do Santos. Enquanto isso, Oscar surgiu, se firmou no Inter, na Seleção, foi transferido ao Chelsea e tornou-se o novo 10 do Brasil. Não tenho dúvidas, porém, que o 10 da Vila (Morumbi?) retomará o futebol de 2010 logo logo, e estará na Copa, possivelmente titular.

Mano Menezes muda bastante a equipe. Ora joga no 4-4-2 em linha, ora no 4-2-3-1, ora no 4-3-3. Às vezes Neymar é ponta, às vezes segundo atacante, às vezes centroavante (vide o amistoso contra a China, nesta segunda-feira). Vira-e-mexe, Oscar atua pelas beiradas, pela faixa central... Ramires idem. As variações existem, e até certo ponto, são necessárias. No entanto é importante entender que Mano tem sim um time, e não é de hoje.

No Twitter. No Facebook.

4 comentários:

Michel Costa disse...

Olá, Carlos.

É verdade que a equipe escalada por Mano para enfrentar os EUA é muito parecida com aquela que consideramos a ideal neste momento. No entanto, o que mostra que o técnico ainda não deu uma cara ao time é o que aconteceu no caminho. Victor, o citado goleiro titular, sumiu das convocações. Depois dele, a camisa 1 já foi envergada por diversos goleiros que entraram e saíram sem maiores justificativas. Sem falar em jogadores como André Santos, Hernanes, Fernandinho e até Ronaldinho que foram titulares e saíram sem deixar vestígios. Hoje, podemos até identificar um 11 inicial, mas ele não possui uma filosofia definida, um esquema que tenha o mínimo de continuidade ou algo que indique haver progresso no entrosamento. Em outras palavras, a impressão que Mano passa é a de que esses dois anos não serviram para nada. E isso é preocupante.

Abraço.

Marcelo Santos disse...

A equipe pode ser a mesma (quase a mesma) de 2010, mas não existe um padrão definido de jogo. Na minha opinião, o Mano perdeu a mão e está perdido nas convocações. Não sei se é ideal mantê-lo no cargo, acho até que não haveria muita diferença se entrasse em seu lugar o Muricy ou o Felipão (será que vivemos uma falta de técnicos?, mas a questão é que o Mano não conseguiu carimbar na seleção um estilo de jogo, independentemente das lesões de Ganso que, pra mim, não é motivo primordial para justificar o rendimento pífio da seleção. Acredito que vivemos uma entre safra das mais fracas que a seleção já viveu, deixando os torcedores mal acostumados por verem jogar seleções com nomes de ponta, como os de Romário, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho etc. Ao meu ver, a copa de 2014 está seriamente comprometida, pois essa seleção dificilmente se preparará bem e estará forte pra brigar pelo hexa. Abraços.

Humberto disse...

Carlão,

Gostaria que me enviasse um email para afiliados@apostasonline.com

Gostaria de conversar com você.

Abraços

Pedro Caldas disse...

O problema do Mano não é o elenco, é a postura péssima de sua seleção, e alguns equívocos táticos.

O Palmeiras já caiu. Pode chamar Mourinho + Guardiola + Ferguson, que não terá jeito.

É só esperar. Eu sou palmeirense, mas, mesmo assim, não me iludo. 24 rodadas, 14 derrotas, 5 vitórias (?!), 5 empates. 20 pontos em 24 rodadas. Alguém acredita que o Palmeiras possa fazer de 25 a 30 pontos em 14 JOGOS??? Meio difícil, né?! O time só pode perder mais uns 14, 15 pontos. Ou seja, ganhar aí umas 9 e perder 5, no máximo. E torcer para que o desempenho dos clubes da zona acima do g4 do descenso não melhore este ano. Ou ganhar 8, empatar 3 e perder 3. Não adianta mais fazer contas. Já caiu.

Os incompetentes da diretoria ainda mantiveram o cara depois de uma temporada nula no ano passado. Duro torcer pelo Verd'a''''''''

Eu não acredito.