Oscar e Neymar pelas beiradas, Kaká por dentro e Damião na frente. Quando foi confirmada a convocação do jogador do Real Madrid, esse foi o primeiro time que me veio à cabeça, distribuído no 4-2-3-1, como mostra a prancheta publicada nesta quinta-feira.
Na entrevista coletiva, no entanto, Mano Menezes disse que pretende utilizar Kaká mais avançado que Oscar, o que, em princípio, exclui a possibilidade por mim levantada. Logo, passei a pensar no 4-4-2 em linha, esquema tático adotado pelo treinador com frequência.
Dessa maneira, creio eu, haveria a variação para o 4-4-1-1, com Kaká encostando em Neymar, e Oscar e Hulk abertos nas extremas. Quem perderia a vaga entre os onze seria Damião, e consequentemente a equipe jogaria sem um centroavante centroavante.
Destro, aberto na esquerda, Oscar tenderia a flutuar pela faixa central sob a posse da bola, criando a partir dali as tramas ofensivas com Kaká, Neymar, Ramires, Marcelo, etc. Canhoto, Hulk atuaria na dele, a ponta direita, tendo de se alinhar aos volantes sem a bola.
Além do 4-2-3-1 e do 4-4-2 em linha, outra alternativa foi citada por Vinicius Grissi no Twitter: o 4-4-2 em losango. Confesso que não tinha pensado nessa opção porque não me lembro de ter visto a Seleção, sob o comando de Mano Menezes, jogando assim. Entretanto, convenhamos, faz bastante sentido.
Nessa estrutura tática a questão fica por conta do companheiro de Neymar no ataque: Hulk ou Damião. Com o atacante do Internacional, evidentemente, o time ganha uma referência na área. Com o do Zenit, cresce a movimentação, a marcação e a abertura de espaços para a projeção de Kaká. Por essas e outras, se o 4-4-2 em losango entrar em vigor, acredito em Hulk titular e Damião reserva.
Seja no 4-2-3-1, no 4-4-2 em linha ou losango, o fato é que Kaká está de volta à Seleção mais pela experiência do que por qualquer outra coisa. E para permanecer no grupo, terá de mostrar condições táticas, físicas e técnicas satisfatórias dentro de campo.
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Um comentário:
Olha, o Kaká está na seleção brasileira por falta de conhecimento de Mano ou por pressão da CBF, para resgatar o jogador outrora importante.
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