Brasil e Argentina é Brasil e Argentina e vice-versa. Não há favorito.
Ou melhor, houve favorito. Que não nasceu por acaso. A Argentina jogou muita bola nesta Copa América. Já o Brasil não jogou bola alguma. Jogou apenas contra o Chile, que na verdade foi como bater em bêbado. E ontem, na final. Portanto, é provado, futebolisticamente, que favoritismo significa pouca coisa em clássicos.
A Seleção de Dunga, instruída, nitidamente, do goleiro ao ponta-esquerda, a parar o jogo, malandramente, com faltas, superou o bicho-papão argentino. Superou principalmente porque Riquelme, Messi e Tevez foram anulados completamente. Méritos da trinca de volantes e da dupla de zaga. E superou, em grande parte, graças ao santo golzinho que caiu do céu logo aos 3 minutos de partida. Foi um balde de água fria no time de Basile. O gol-contra, então, de água gelada. Os hermanos não conseguiram reagir, e a certa altura do campeonato, surpreendentemente, jogaram a toalha.
O Brasil conquista, de novo, a Copa América. De novo, em cima da Argentina, fregueses de carteirinha.
E teremos de agüentar Dunga, o exterminador do futuro.
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