terça-feira, julho 01, 2008

O que muda com Dodô?

Sem Dodô em campo, o Fluminense joga com cinco homens no meio (Ygor, Arouca, Cícero, Conca e Thiago Neves) e apenas um atacante (Washington).


Na teoria, Conca, Thiago Neves e Cícero são os que se aproximam para fazer jogadas com o centro-avante. Na teoria. Pois Washington constatou à imprensa que, em Quito, ficou muito isolado na frente. Tanto meias quanto laterais não apoiaram.

Com Dodô no gramado, o Coração Valente não fica solitário. Com Dodô, Washington tem parceria permanente no ataque.

E não só com Washington Dodô faz parcerias. Pela esquerda, Junior Cesar avança para jogar com Thiago Neves e Dodô. Pela direita, Gabriel vai à frente tabelar com Conca, e Dodô:


Ao contrário do que se pensa, Dodô não joga como centro-avante, como homem de área. Esse papel é de Washington. No Flu, Dodô é segundo atacante. Daqueles que cai pelos dois lados, que vem buscar a bola no meio de campo se for necessário, que dá opções de jogadas aos meias, aos laterais e ao centro-avante.

Sem Dodô, e com Cícero, a qualidade ofensiva, as alternativas de jogadas e as oportunidades de gols criadas são menores. E é disso que o Fluminense precisa: qualidade para criar as jogadas e para marcar os gols.

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