sexta-feira, dezembro 02, 2011

Pré-jogo do clássico paranaense

Os times treinados por Antônio Lopes e Marcelo Oliveira, a exemplo de tantos outros na Série A, jogam no 4-2-3-1. Foi preciso a Copa de 2010, aliás, para que esse esquema se difundisse pelo país. Mas isso é outro assunto, merece um post à parte. Voltemos a Curitiba, que é o que interessa aqui.

A linha de três, dos dois lados, conta com dois homens velozes, habilidosos, e um armador, mais técnico, e mais lento. A diferença é que Paulo Baier atua centralizado, e Tcheco aberto na direita. Como o camisa 8 do Coxa não tem as pernas nem os pulmões de Rafinha, é provável que Heracles seja mais acionado que Wendel no apoio ao ataque. O lateral-esquerdo rubronegro deve buscar o corredor, e Marcinho a diagonal.

Já Guerrón vai dar trabalho a Lucas Mendes, principalmente nos 10, 15 minutos iniciais, quando, ao que tudo indica, os donos da casa irão pressionar com força. E Paulo Baier, além de distribuir o jogo, e cadenciá-lo quando necessário, deve entrar na área com frequência visando a finalização.



Pelo lado dos visitantes, aposta boa é Rafinha nas costas de Wendel em contra-ataque. Não acredito que o Coritiba irá abrir mão da posse de bola, porém pelo fato do clássico ser na Arena da Baixada, o contra-golpe pode ser a principal arma alviverde.

Outra também pode ser a chegada de um dos volantes. Se Tcheco cai por dentro, Heracles não acompanha, obviamente. Sobra para Marcelo Oliveira. Deivid marca Marcos Aurélio, e Paulo Baier vigia um dos volantes. Só que se cola em Willian, Léo Gago fica livre (bom tiro de longa distância). Se cola em Léo Gago, Willian tem espaço.

Teorias à parte, a bola rola para valer neste domingo às 17h, horário de Brasília. Para permanecer na Série A, o Furacão precisa vencer e torcer para tropeços de Ceará e/ou Cruzeiro. Para garantir vaga na Libertadores, o Coxa depende só de si.

Um comentário:

Vinicius de Moraes disse...

Quase certo em tudo..

Leandro Donizeti jogará, e não William. Não pela qualidade, já que William é melhor. Mas Marcelo Oliveira vai apostar na experiencia.
Rafinha não atua pela esquerda, e sim pela direita originalmente, variando de acordo com o jogo, exemplo contra o Flamengo em que segurou Léo Moura. Tcheco joga sim centralizado, e M aurélio tem grande liberdade pra flutuar mais como segundo atacante mesmo.

Já o Atlético ainda é mistério. Marcinho vem mal, e Lopes pode escalar Cleber Santana ali. Adiantando Guerron e liberando mais Paulo Baier.

Promessa de grande clássico.