A lesão de Toni Kroos veio em bom momento. Permitiu a entrada de Arjen Robben na equipe. Na verdade o holandês brigava pela vaga com Müller, eu sei. Sem Kroos, no entanto, Müller voltou a jogar pela faixa central e reabriu a ponta direita para Robben, autor de um dos quatro gols que o Bayern fez no Barça, nesta terça-feira.
A opção pelo camisa 10 na reserva - até a lesão de Kroos - feita por Jupp Heynckes foi uma de suas poucas pisadas na bola, a meu ver. Se Robben viraria titular nessa reta final de Champions League mesmo com Kroos à disposição, jamais saberemos. Mas o fato é que, com ele entre os onze, o Bayern fica mais forte.
Noves fora o banco equivocado para Robben na temporada, o trabalho do treinador alemão é louvável. Trabalho irretocável que resultou no título de forma inédita na Bundesliga, avassaladora, e no massacre sobre o Barcelona, na Allianz Arena, no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões.
Ao contrário do que eu imaginava, os donos da casa não tentaram roubar a posse do possessivo time catalão. Em pleno território, não se importaram em deixar a bola com o adversário, foram impecáveis na marcação por zona (não permitiram a infiltração azulgrená na área), precisos no contra ataque e fatais na jogada aérea. Superior do começo ao fim, o Bayern construiu o placar por 4 a 0 autoritária e indiscutivelmente.
No Twitter. No Facebook.
Um comentário:
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