O Özil brasileiro! O Messi de Minas! O Robben de BH!
A maneira de distribuir o jogo, de trabalhar com a canhotinha, de passar, de arrematar, de driblar e assinalar golaços de fato me lembram alguns craques da Europa. Evidentemente, no entanto, eu sei que Éverton Ribeiro não é/está no patamar dos atletas de Arsenal, Barcelona e Bayern. Embora – para minha sincera surpresa, confesso – alguns pensem que sim, não se trata de uma comparação séria da minha parte. Trata-se apenas de uma fantasiada em cima do melhor jogador do Brasileirão 2013.
Quando escrevi o post Éverton Ribeiro, o Özil brasileiro, tinha acabado de ver Cruzerio 5-3 Criciúma, partida protagonizada pelo camisa 17, atuando pela faixa central do 4-2-3-1. Entre outros aspectos, o que me chamou a atenção naquele dia especificamente foi sua movimentação, bem à la Özil mesmo. No duelo com o Santos, nesse domingo, na Vila, mesmo com Ricardo Goulart de volta ao time, noutra bela apresentação, Éverton foi de novo escalado por dentro. E apesar de ter se consagrado como ponta-direita na temporada, nessa reta final está me parecendo que o meia cruzeirense é mais produtivo individual e coletivamente à equipe quando seu posicionamento inicial é central – por entre outros motivos, por se tornar mais participativo, pela bola passar mais vezes pelo seu pé.
Éverton Ribeiro não é Özil, tampouco Robben, muito menos Messi. É só uma fantasiada. É só um elogio ao melhor jogador do Campeão Brasileirão 2013, ao melhor jogador do campeonato. Que, convenhamos, não será surpresa se, aos 45 do segundo tempo, pintar na lista da Copa do Mundo 2014. Ou será?
Um comentário:
Mas, se derem oportunidade a ele, lá fora e em grande equipe, poderá em dois anos subir seu conceito. Só não pode fazer igual a Bruno Cesar que se apagou no time meia boca do Benfica.
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