Bom jogo de futebol é jogo com várias oportunidades de gol criadas. Se o gol sair, melhor. Se os gols saírem, melhor ainda.
Argentina e México, no primeiro tempo, apresentaram um jogo de futebol ruím. Parecia jogo do Brasil. Apenas três oportunidades de gol. Uma para o México, duas para a Argentina. A segunda dos hermanos ao sul resultou em gol, após jogada ensaiada em cobrança de falta, de Riquelme para Henzie, de Henzie para as redes.
Mesmo assim, os hermanos do norte foram um pouco melhor, embora não signifique muita coisa, afinal o nível foi baixo.
De resto, a primeira etapa teve alguns lances de raça de Tevez, outros de egoísmo de Castilho, fominha, habilidoso, mas sempre fominha.
A segunda etapa foi boa. Para os mexicanos, não.
O jogo, na verdade, poderia ter terminado aos 20 do segundo tempo. Lá pelos 10, Messi protagonizou um lance de habilidade rara, que justifica o porquê do futebol ser um esporte tão apaixonante. Lá pelos 20, Riquelme cobrou um pênalti, sofrido por Tevez, com não menor rara habilidade. Dois golaços.
Cadenciar o jogo, cozinhar o adversário, prender a bola, mantê-la em contato com a grama. A Seleção Argentina, principalmente seu camisa 10, faz isto como poucas. Com 3 a 0 no placar, mesmo restando 25 minutos para o fim, o caixão mexicano foi pregado e enterrado. E assim foi.
No fim de contas, placar clássico: 3 a 0.
E o maior clássico do futebol mundial dará suas caras na final da Copa América.
2 comentários:
O que eu temia aconteceu, uma final contra a Argentina. Seja o que Deus quiser. Tomara que Dunga escale Diego ou Anderson no lugar de Gilberto Silva, suspenso.
Aconteceu o que eu torcia: Brasil x Argentina! Hehe.
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