Jorge Jesus respeitou o Porto fora de casa. Abriu mão do habitual 4-2-3-1 para se fechar com duas linhas de quatro e explorar o contra-ataque. No clássico desta sexta-feira, Nolito e Gaitán preencheram os lados do campo mais do que de costume.
Ainda assim, em função das estruturas táticas das equipes, os duelos individuais ficaram bem definidos: Hulk x Emerson, Varela x Maxi Pereira, Guarín x Javi Garcia, Moutinho x Witsel, Fucile x Nolito, Alvaro Pereira x Gaitán, Kléber x Luisão/Garay, Rolando/Otamendi x Cardozo, e Fernando x Aimar, quando o argentino voltava para buscar a bola, armar o jogo e configurar o 4-4-1-1.
A primeira etapa foi dominada pelos Dragões, que concentraram as tramas ofensivas pelos flancos, em especial o direito, com Fucile, Guarín e Hulk (sempre forte na diagonal). Pelo lado oposto, Alvaro, Moutinho e Varela fizeram o mesmo, mas com menos intensidade. Na referência do ataque, Kléber foi pouco acionado, embora tenha aberto o placar aos 37, em cobrança de falta de Guarín (cabeceio certeiro na primeira trave).
Parecia que a etapa derradeira seria diferente, já que logo aos 2 minutos Cardozo recebeu belo passe de Nolito e empatou. No entanto os anfitriões responderam em seguida. Após jogada de bola parada, Varela recebeu na linha de fundo e cruzou rasteiro para Otamendi ampliar: 2 a 1. Apesar de algumas chances criadas pelo Benfica nos contra-golpes, a superioridade do Porto continuou, porém não foi traduzida no resultado final.
Aos 25 Bruno César entrou no lugar de Nolito e Saviola no de Aimar. Com o ex-corintiano aberto na direta, Gaitán na esquerda e Saviola por dentro, o time de Lisboa melhorou com relativo sucesso e arrancou o 2 a 2 aos 37 minutos, na finalização de esquerda do número 20.
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