No papel, o Palmeiras tem mais time que o São Paulo. No papel, e no campo.
A equipe do Morumbi sempre teve, de 2005 para cá, no jogo coletivo sua maior virtude. Virtude esta que levou o São Paulo ao bicampeonato brasileiro. E que, nesta temporada, está adormecida, devido à saída de dois importantes jogadores (Breno e Leandro), devido ao elenco enxuto atual, e aos inúmeros desfalques (departamento médico). Por isso o São Paulo está confuso taticamente, abalado fisicamente, e muito aquém das expectativas.
Ao contrário do rival, o Verdão tem apresentado uma crescente vertiginosa, tanto no individual como no coletivo. Valdívida, já faz um tempinho, tem desequilibrado as partidas. O ataque, com Kléber e Alex Mineiro, tem decidido. Sem falar em Diego Souza, Léo Lima, Elder Granja, Henrique, etc. Além do essencial talento individual, tática e coletivamente a equipe do Parque Antárctica tem mostrado um incisivo progresso.
Por essas e outras, no jogo de amanhã, em Ribeirão Preto, o amplo favoritismo, que deve ser confirmado, é do Palmeiras. Mas como diria o outro, clássico é clássico, e vice-vasco. Quer dizer, vice-versa.
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