Jogar contra um time grande, para jogadores de pequenos, é uma oportunidade rara para tentar chamar a atenção dos cartolas das maiores forças do futebol brasileiro, de suas torcidas, e da imprensa. Eles, os jogadores, sabem que aquele é um dos jogos mais importantes da temporada, por isso colocam os pulmões nas pontas das chuteiras, um em cada, para, quem sabe, ser contratado por um grande.
Essa vitrine especial, essa ponta de gôndola de 90 minutos, existe em qualquer campeonato que haja enfrentamentos entre Davis e Golias, da América Latina à Europa. Só que no Velho Mundo, para os brasileiros que jogam em pequenos, enfrentar um Barcelona, um Sporting, um Milan, é uma vitrine dupla. Nessas partidas surge a chance de aparecer bem e impressionar não só os cartolas, os torcedores e a impressa do país em que trabalha, mas também de despertar o olhado de dirigentes no Brasil, e, quem sabe, trocar um minúsculo português ou espanhol, por um gigante brasileiro - se houver a intenção por parte do atleta, é claro.
2 comentários:
E é incrível o que tem de jogador brasileiro atuando por esse mundo. Assisti uma parte da partida entre Lazio e Inter de Milão e fiquei sabendo que um dos zagueiros da Lázio é brasileiro, me foge o nome do rapaz, mas mostrou qualidade.
O pior é que não sei se os jogadores pensam assim não. A maioria prefere ficar fora da vitrine, mas no futebol europeu, do que jogar por aqui.
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