É comum ouvir alguém dizer que, na fase de grupos da Libertadores, 'ganhar em casa e empatar fora' é uma boa receita. Para mim, receita indigesta. Porque, na Libertadores, ficar em primeiro na classificação geral garante ao clube decidir os mata-matas em casa, até a final.
Renato Gaúcho sabe disso e, mesmo com os desfalques no ataque, foi à Argentina para pegar o Arsenal, às 19h30, e buscar três pontos para se isolar no topo da classificação geral, com 13 pontos.
Para o rival Flamengo, ficar bem na classificação do grupo já é uma vitória. Pois o Mengão sofre da Síndrome do Maracanã. Só joga bem no Estádio Mário Filho. O que, para um torneio continental, convenhamos, não é uma grande virtude. Dependendo do resultado de hoje (21h50), longe do Maraca, contra o Cienciano, em Cuzco, as oitavas-de-final ficarão um pouco distante.
Ao contrário do Peixe, que já vê as oitavas no horizonte do litoral santista. E para chegar lá, nas oitavas, joga hoje lá no México, contra o Chivas, também às 21h50. Apesar de lanterna, a equipe de Guadalajara é sempre parada dura. Se pensarem macro, Leão, Kléber Pereira (que conhece os gramados mexicanos muito bem) e companhia vão atrás de 3 pontos. Se pensarem micro, vão a campo com o empate em mente.
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