Luxemburgo errou ao entrar com dois homens na zaga e Evandro no meio-campo, na minha opinião. É verdade que o Santos tem apenas Kléber Pereira na frente, e talvez por isso o técnico do Verdão tenha aberto mão do terceiro zagueiro. No entanto a movimentação provocada por Madson e Neymar pelas pontas e por dentro é muito intensa. Logo, os velozes alvinegros deitaram e rolaram às costas dos laterais. E Evandro, cá entre nós, não se diferencia pela habilidade que possui. Jamais saberemos qual seria o resultado se o Palmeiras atuasse no habitual 3-5-2. O fato é que, taticamente (tecnicamente também), o Peixe deu um banho no Porco.
Mancini, por sua vez, colocou Germano no lugar de Rodrigo Souto. Achava que ele iniciaria com Pará de segundo volante, para ter mais qualidade na saída da bola. Entretanto, com dois volantes mais marcadores, os laterias teriam mais liberdade para apoiar (e tiveram).
Quem ganha a partida são os atletas dentro de campo (aliás, como joga o tal do Ganso!). Mas não se pode negar a superioridade tática do Santos neste confronto. Mérito de Vagner Mancini, que com inteligência e convicção mantém o esquema e as peças que acredita serem as melhores para sua equipe.
2 comentários:
Carlos,
Se ele entrasse com três zagueiros, acho que tomaria um banho de bola ainda maior, pois o mano-a-mano seria constante.
O problema era que o Palmeiras precisava atacar. E não dava para prender os laterais na defesa. Era um risco calculado.
A meu ver, o que faltou ao alviverde foi calma e um ataque mais eficiente. A insanidade do Diego Souza e a atuação pífia do Keirrison foram lamentáveis.
Abraço e parabéns pelas análises no blog!
Olá sou do Bloga bahêa, gostaria de saber se está aberto a novas pacerias.
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