Tite assumiu o Internacional em junho de 2008. Em dezembro o Colorado ergueu a Copa Sul-Americana, com aquele time que tinha dois zagueiros nas laterais (Bolívar e Marcão); Edinho, Guiñazu, Magrão e D'Alessandro no meio-campo, em losango; e Alex e Nilmar na frente.
Em abril deste ano o Inter foi campeão do Gauchão de forma avassaladora, já com Kleber no lugar de Marcão, Sandro no de Edinho, e Taison no de Alex. No 4-4-2 em losango, é claro. Dois meses depois chegou à final da Copa do Brasil. E não a conquistou por dois motivos: primeiro porque não fez gol no Pacaembu; e segundo porque era o Corinthians de Ronaldo, Mano, etc.
Dois troféus e um vice-campeonato. Apesar da desconfiança eterna de parte da torcida e da imprensa, o saldo de Tite, a meu ver, é muito bom. Contudo o grande objetivo sempre foi o Brasileiro. Montou-se um elenco farto em quantidade e qualidade, para que esta meta fosse alcançada, mas hoje o que se vê é a equipe fora do G4, a 9 pontos do líder.
Fernando Carvalho bancou Tite por diversas vezes. Porém deve ter chegado à conclusão de que, somente com uma modificação no comando, o sonho de faturar o Brasileirão após 30 anos, ainda poderá se materializar. Resta saber qual a carta que o cartola tem na manga.
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