Quando os titulares foram anunciados, pensei que o 4-2-3-1 seria o esquema do Tricolor, com Lucas na articulação central, Fernandinho e Dagoberto nas beiradas e Ricardo Oliveira na referência.
No entanto Carpegiani surpreendeu, pelo menos a mim, e posicionou o São Paulo no 4-4-2 em linha, com os camisas 12 e 37 nas asas do meio-campo (wingers), o 18 e o 31 por dentro e Dagoberto como atacante de movimentação.
Apesar das belas atuações de Fernandinho e Dagoberto, esta estrutura tática não me agrada por um simples motivo: Lucas não é jogador de lado de campo. No elenco são-paulino, é dele o melhor passe vertical. Vejo nele um meia que deve aparecer pela faixa central, e não pelo flanco. Por isso visualizei um 4-2-3-1.
Contudo entendo a adoção deste 4-4-2 em linha bem compactado por parte do time da casa. É o sistema que melhor preenche os espaços do gramado, sem abdicar da ofensividade. Até porque do outro lado estavam Neymar e companhia.
Só para registro, quando Lucas foi substituído no intervalo, Renato Silva entrou na lateral direita e Jean foi adiantado à asa direita da meia-cancha, o que proporcionou ao número 2, autor do gol da vitória no útimo minuto, maior presença no ataque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário