Em tese Kaká disputa vaga apenas com Özil, a quem Guti rotulou no Twitter neste fim de semana como "o craque do Madrid". A fase do alemão é excelente e a chance dele ir para o banco é nula. Portanto o brasileiro disputa uma vaga com Di María. Mas não para atuar aberto.
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Em fevereiro deste ano, por exemplo, Kaká chegou a ser titular ao lado de Cristiano Ronaldo e Özil (veja aqui), com Di María à parte. No entanto me parece claro que o rendimento da equipe é melhor com Özil por dentro e Di María por fora, e não sei se o treinador estaria disposto a mudar o posicionamento do camisa 10.
Para a maioria dos votantes, na enquete realizada aqui no blog há alguns dias, Kaká não tem vaga entre os onze: 45% dos 50 votos, contra 36% (sim, no lugar de Di María) e 19% (sim, no lugar de Özil). Eis o dilema: deixar o clube pela porta dos fundos ou permanecer como reserva? Ou, claro, reconquistar a titularidade na bola?
É evidente que ele não está com toda essa moral com Mourinho, com os torcedores e com a imprensa madrilenha de uma forma geral. Contudo creio que Kaká põe fé em seu taco para sair dessa sinuca de bico e dar a volta por cima. Se vai conseguir, é outra história.