Jogador polivalente é sempre bem-vindo. Entre outros motivos, porque permite a alteração do esquema tático durante a partida, sem a necessidade do banco de reserva. É o caso de Renê Júnior.
Com ele em campo, o Santos de Muricy Ramalho pode atuar tanto no 4-4-2 quanto no 3-5-2. No jogo contra o Bragantino, neste domingo, por exemplo, o camisa 7 foi escalado na zaga, entre Neto e Durval. No entanto, ao longo do duelo, em especial no segundo tempo, Renê se integrou à meia cancha, voltando a equipe ao 4-4-2 em losango.
Imagino que Muricy tenha iniciado no 3-5-2 para liberar os laterais Bruno Peres e Guilherme Santos, forçar as jogadas ofensivas pelos flancos e manter os atacantes mais próximos da área. Na teoria a ideia foi boa. Na prática, porém, nada demais aconteceu. Tanto é que em boa parte da segunda etapa o líbero Renê Júnior trabalhou mais avançado, na dele, perto de Arouca e Cícero.
Qual a melhor opção? Para mim, o 4-4-2. Não só pela consistência da linha de quatro lá atrás, mas também pelo povoamento do setor do meio de campo. Muricy vai jogar no 3-5-2 daqui pra frente? Não creio. Penso que o 4-4-2 em losango será a estrutura adotada na temporada. Mas que é sempre bom ter uma ou duas cartas na manga, é.
No Twitter. No Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário