Felipão tem dois esquemas, o titular e o reserva. O titular é o 4-2-3-1, com Oscar em campo, pela faixa central. E o reserva é o 4-3-3, sem Oscar. Na Copa das Confederações foi assim. No segundo tempo dos jogos, quando Oscar era substituído por Hernanes, o time trocava o 4-2-3-1 pelo 4-3-3 (Hernanes e Paulinho alinhados nas meias, além dos pontas e do nove). É assim até hoje, e deve ser assim durante a Copa do Mundo. No lugar de Hernanes, porém, entra Ramires.
Na verdade a briga de Ramires não é com Hernanes. No que diz respeito ao XI inicial, é com Oscar e Hulk. Porque dependendo do adversário e da estratégia traçada, se quiser priorizar o contra ataque, Felipão pode abrir mão de Oscar e jogar com Ramires e Paulinho no 4-3-3 (variação 4-1-4-1). Agora, se quiser ditar o ritmo, cadenciar o jogo e trabalhar a posse no campo ofensivo, é Oscar e mais dez, no 4-2-3-1. E no 4-2-3-1, obrigatoriamente com Oscar pela faixa central, quem pode pagar o pato, quem pode perder o posto para Ramires, é Hulk.
Ou seja: no 4-2-3-1, do meio pra frente, a equipe deve contar com Luiz Gustavo, Paulinho, Hulk (Ramires), Oscar, Neymar e o centroavante. Já no 4-3-3, a estrutura tática reserva, sem Oscar, do meio pra frente o time deve ter Luiz Gustavo centralizado, Ramires e Paulinho lado a lado, Hulk e Neymar nas pontas, mais o nove (Jô, Diego Costa, Fred, não sei). Particularmente prefiro o esquema titular, com Oscar em campo e o atacante do Zenit na beirada. No entanto entendo que, por uma série de fatores, o camisa 7 do Chelsea corre a passos largos para vencer essa disputa com Hulk pela ponta direita. Quanto ao plano B (4-3-3 sem Oscar), creio que deve continuar como plano B e entrar em cena somente na segunda etapa, dependendo do contexto e do placar da partida.
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