
Eu sei, futebol não é ciência exata. Conca poderia fechar o lado do campo sem a bola, e com ela trabalhar pela faixa central. Dessa maneira caberia o 4-4-2 em linha (Conca e Wagner/Biro Biro nas extremas, mais Diguinho e Jean volantes) ou até mesmo o 4-2-3-1, com Conca numa ponta, Biro Biro na outra, e Walter recuando pelo centro, atrás de Fred. Ainda assim, na minha visão, o argentino é enganche e ponto.
Um dos problemas do 4-4-2 em losango (4-3-1-2, se preferir) é a ausência de jogo pelos flancos. Isso na teoria, porque dependendo da qualidade dos seus laterais, essa carência ofensiva pode ser suprida (depende também do dedo do técnico). Bruno e Carlinhos, convenhamos, são bons laterais em todos os aspectos. O lado direito talvez ficasse mais forte, graças às contundentes e constantes subidas de Jean.
Dá para imaginar Walter no banco? Não, né. Mesmo acima do peso, é Walter e mais dez. E digo isso com convicção por causa, claro, da bola que ele jogou no ano passado. De qualquer forma, independente de sua forma, o XI tricolor no papel é excelente. O problema é o plantel, sem tantas peças de reposição ditas à altura, e sem equilíbrio entre setores e posições. Hoje, 16 de janeiro (pode ser que alguém ainda chegue, vai saber), o elenco que Renato Gaúcho tem em mãos está longe de ser dos melhores do país.
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