O território dos Charrua ficou pequeno.
Ele queria mais.
Atravessou, a botinadas, as divisas piratinenses para conquistar de vez por todas toda a terra dos Tupi.
E conquistou, palmo a palmo.
Era um conquistador.
Mas este imenso chão, já em suas mãos, encolheram. Ele queria ir além das fronteiras tupiniquins. Queria o continente. De sul a norte, de oeste a leste.
Era um desbravador. Um bravo desbravador.
Que tomou em posse, légua por légua, o continente de Vespúcio.
Mesmo assim, para D. Luiz Felipe, era pouco.
Ele queria o mundo. Descobri-lo. Conquistá-lo. Explorá-lo. Tê-lo aos pés.
E para isso, teve de atravessá-lo. Do ocidente ao oriente rumou ele. Sem caravelas nem naus. De Canoas. De Canoas para o planeta.
Nos gramados do sol nascente, todo o mundo se curvou perante D. Luiz Felipe, o conquistador. O globo finalmente estava a seus pés.
Os outros que dizem-se exploradores, conquistadores, desbravadores, só dizem. Juntos, todos juntos, não valem um fio do valente bigode de D. Luiz Felipe.
D. Luiz Felipe, o desbravador, o explorador, o conquistador, completa, neste 9 de novembro de 2007 d.c., 59 voltas ao redor do sol.
4 comentários:
2007? 59 d.F.!
Belo post! Mais uma vez resgatando a memória do futebol brasileiro.
Não é de longe.
Dom Luiz Felipe é o Felipão.
Nunca fui e n�o continuo a ser f� de Socolari. � muito teimoso para n�o dizer casmurro, mas reconhe�o que j� conseguiu feitos importantes.
Postar um comentário