No que diz respeito aos esquemas táticos, o que era anunciado se concretizou.
O Inter jogou com uma linha de quatro, dois volantes, três meias e um atacante (4-2-3-1). Já o Grêmio atuou com três zagueiros, uma linha de quatro composta pelos volantes e pelos alas, dois meias e um atacante (3-4-2-1, digamos assim).
As rédeas da peleja permaneceram nas mãos gremistas durante a maior parte do jogo, no entanto foram os colorados mais eficientes ofensivamente.
Pelo lado vermelho Taison foi o destaque. O garoto apareceu bem, sempre com muito fôlego, velocidade e ousadia, atuando aberto na esquerda, e formando eventualmente uma dupla com Nilmar.
Pelo lado azul Souza se destacou. Apesar de jogar ao lado de Tcheco, como um meia-atacante, o camisa 8 tem liberdade para flutuar por toda faixa ofensiva do gramado. É ele quem busca a bola e a carrega em direção à área.
Os colorados viram que a presença de um Edinho não é tão necessária assim, pelo contrário. Magrão e Guiñazu dão conta do recado.
E os tricolores notaram que o time precisa melhorar para a Libertadores - embora, apesar da derrota para o rival, a equipe de Celso Roth tenha feito uma boa partida.
3 comentários:
Pelo que li e pelos melhores momentos (não me abalei em ver um grenal que nao valia nada com os dois times despreparados) não foi um esquema tático que se sobressaiu ao outro. E sim a qualidade.
Tem um belo texto do David Coimbra na Zero hOra sobre isso hoje...
Fato, Zaca, não foi o 'esquema tático' que ganhou o jogo.
Faltou-me inspiração para o título do post.
Abraços.
Foi a eficiência vermelha de chutar menos e conseguir converter mais, um pouco de rabo (que não faz mal, principalmente em clássico) e a falha do árbitro auxiliar que errou ao anular o segundo golo do Jonas.
DÁ-LHE GRÊMIO!!!
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