A julgar pelas últimas exibições do Brasil podemos chegar à conclusão que Dunga e Jorginho definiram um padrão tático para o time. Na verdade, dois.
A equipe atua com uma linha de quatro, dois volantes, uma linha de três meias e um centroavante.
Quando um lateral sobe o outro se segura. Dos volantes, um fica mais preso e o outro sai para o jogo. (Eu adotaria dois volantes que tivessem qualidade no passe e na finalização. Porém Dunga não vai abrir mão de Gilberto Silva.) Na linha de três, Elano e Robinho parecem senhores da posição. Eles estão em alta com o professor. E Ronaldinho, ao que aparenta, está para reserva de Kaká (embora para mim Ronaldinho, Kaká, Robinho e mais o centroavante podem jogar juntos, dependendo do comprometimento do gaúcho).
A outra alternativa tática que a Seleção aprensentou ao longo da Era Dunga como treinador, e que utilizou no segundo tempo do amistoso contra a Itália, é o 4-4-2 com o losango no meio e dois atacantes. Foi assim que o Brasil levantou a Copa América contra a Argentina, com Daniel Alves entrando no lugar de Elano, como ontem.
Nesta formação Gilberto Silva é cabeça-de-área de ofício; Anderson e Elano são os volantes que vão e vêm; Kaká é o articulador e o homem de chegada; e Robinho é o segundo atacante que se desloca pelos dois lados e que encosta no centroavante.
Os dois esquemas são bons tanto na teoria quanto na prática - desde que os jogadores certos sejam colocados nos lugares certos. Mas a grande relevância disso tudo é o fato da Seleção ter mais de uma maneira de jogar. Agora basta, quando houver tempo, treinar, treinar e treinar.
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