No esquema de Celso Roth, Giuliano e Tinga disputam a mesma posição, a de meia centralizado na linha de três do 4-2-3-1. Com um o time ganha em velocidade e poder de finalização. Com o outro, agrega experiência e força na marcação.
A dúvida é cruel. Mas fosse eu o treinador, manteria o herói da campanha colorada até aqui para tentar matar a partida já no primeiro tempo. Não que com Tinga a equipe ficaria defensiva, retraída, jogando com a vantagem conquistada em Guadalajara. Não é isso. Até porque seria impossível num Beira-Rio abarrotado. No entanto, em tese, com o iluminado Giuliano entre os onze desde o início, as chances de vitória dos donos da casa aumentariam.
2 comentários:
Eu guardaria o Giuliano para o segundo tempo. Com o Tinga o time ganha força e poder de marcação, que serão importantes para contar o ímpeto do adversário.
Giuliano pode entrar descansado, no segundo tempo, para quem sabe matar o jogo e fazer história outra vez.
Olha, se a titularidade se conquista por mérito, acho que o Giuliano está na frente nesse quesito. Tinga chegou "agora" e mostrou estar em sintonia com os demais do time, mas o Giuliano fez por merecer a vaga (basta lembrar os gols contra Estudiantes e SP, entre outros).
Eu acho que existe uma hierarquia no futebol: melhor manter quem está dando certo do que mudar. Só pra ilustrar, uma atitude que julguei errada do comando técnico do Inter: Pato entrou no lugar do Lauro com menos de uma semana de treino - e perdeu a vaga pra Renan na parada da Copa....
Isso sem contar que não se sabe se Tinga está em 100% de suas condições. Considerando que o Alecsandro também está lesionado, acho arriscado demais jogar com dois jogadores descontados...
Enfim, Giuliano conquistou seu espaço no time colorado.
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