No 4-4-2 do Santos, sem a bola, Zé Eduardo volta à linha divisória, aberto pela direita. Quando o Peixe retoma a posse, portanto, em regra o camisa 20 vem de trás, tanto pelo corredor quanto pela diagonal.
Em tese o armador da equipe é Alan Patrick, o substituto de Ganso. No entanto, assim como ocorreu no segundo tempo da partida contra o Corinthians no último domingo, quem desempenha a função na prática é Neymar.
Aberto na esquerda, o atacante pode criar várias jogadas (tabelas, triangulações, enfiadas) com o lateral-esquerdo (Léo ou Alex Sandro), com o vértice canhoto do losango (Danilo), e com o meia-central (Alan Patrick). Só depende da ultrapassagem e da capacidade dos citados.
Não que o número 25 não tenha qualidade para arquitetar os lances. Tem. Mas o 11 tem mais. E se assumir o papel de garçom, contudo, não significa que Neymar vá abrir mão de sua principal característica: a entrada veloz pela diagonal conduzida a dribles.
Teorias e tentativa de previsão à parte, o pontapé inicial será dado às 21h50 (horário de Brasília), pela partida de ida das quartas de final da Copa Libertadores da América, na Colômbia.
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