José Mourinho não vai abrir mão do 4-2-3-1. Pode haver alguma variação em um jogo aqui, outro ali, mas a base para essa temporada, a exemplo da anterior, segue sendo a linha de quatro, os dois volantes, o meia central, os pontas e o centroavante.
Em tese Kaká disputa vaga apenas com Özil, a quem Guti rotulou no Twitter neste fim de semana como "o craque do Madrid". A fase do alemão é excelente e a chance dele ir para o banco é nula. Portanto o brasileiro disputa uma vaga com Di María. Mas não para atuar aberto.
Em fevereiro deste ano, por exemplo, Kaká chegou a ser titular ao lado de Cristiano Ronaldo e Özil (veja aqui), com Di María à parte. No entanto me parece claro que o rendimento da equipe é melhor com Özil por dentro e Di María por fora, e não sei se o treinador estaria disposto a mudar o posicionamento do camisa 10.
Para a maioria dos votantes, na enquete realizada aqui no blog há alguns dias, Kaká não tem vaga entre os onze: 45% dos 50 votos, contra 36% (sim, no lugar de Di María) e 19% (sim, no lugar de Özil). Eis o dilema: deixar o clube pela porta dos fundos ou permanecer como reserva? Ou, claro, reconquistar a titularidade na bola?
É evidente que ele não está com toda essa moral com Mourinho, com os torcedores e com a imprensa madrilenha de uma forma geral. Contudo creio que Kaká põe fé em seu taco para sair dessa sinuca de bico e dar a volta por cima. Se vai conseguir, é outra história.
3 comentários:
Fé não falta.
Ou ele se adapta o suficiente para jogar no lugar do Di Maria, ou vai continuar no banco e sendo preterido na Seleção por Robinho, Lucas e Elano.
Tanto no Madrid, como no Brasil, ele tem vaga apenas jogando aberto. Se não for assim, está fora.
Por enquanto eu acredito que o Kaká continuará no banco devido a grande fase de Özil e de Di María que estão em um momento melhor do que o brasileiro. Mas tanto para o Real Madrid quanto principalmente na Seleção Brasileira ele é um jogador muito importante.
Abraço
futebolmundodabola.blogspot.com
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