terça-feira, novembro 06, 2012

Madrid empata no tudo ou nada

Mourinho inovou. Jogou sem nove. Pelo menos no segundo tempo. Nesta terça-feira, no Bernabéu, em desvantagem no placar (2 a 1 Dortmund), voltou do intervalo com Callejón e Essien nas vagas de Modric e Higuaín. Foi umas das raras vezes em que o Real Madrid atuou sem um centroavante de ofício (Higuaín ou Benzema).

De fato, na primeira etapa os donos da casa não conseguiram fugir da marcação amarela, e a exibição de Higuaín representou um pouco isso. Faltou movimentação ofensiva aos blancos nos primeiros 45 minutos. Talvez por isso a opção por Callejón e por um esquema sem um nove de verdade, com Di María e Cristiano Ronaldo no ataque do que podemos classificar de 4-4-2 em linha.



Como a pressão no segundo tempo foi merengue, evidentemente que os wingers atuaram alto no campo, bastante avançados. Foi assim que Özil e Callejón se deslocaram e se integraram em diagonais a Di María e Ronaldo. Os camisa 7 e 22, aliás, revezaram-se no comando do ataque, sem posicionamento fixo. O pecado da equipe madridista, porém, foi a ausência dos laterais. Também pudera, com Ramos e Arbeloa ficou difícil.

Mais tarde, aos 77 minutos, Kaká entrou na vaga de Arbeloa. E dessa forma o Madrid passou a jogar numa espécie de 3-2-5, com Ramos, Varane e Pepe na zaga, Alonso e Essien volantes, e o quinteto Özil, Kaká, Cristiano Ronaldo, Callejón e Di María na frente, sendo estes dois últimos abertos nas pontas. O volume cresceu sensivelmente, e algumas poucas e boas chances foram criadas nessa distribuição. Mas foi somente na bola parada, numa cobrança direta de Özil, no finzinho da partida, que o Madrid chegou ao 2 a 2.

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