Sem tirar os méritos do Huachipato, o Grêmio pagou o pato pela falta de entrosamento. Com cinco titulares que chegaram nessa temporada (Cris, André Santos, Adriano, Vargas e Barcos), o time treinado por Luxemburgo esteve perdidinho em campo, espalhado pelo gramado.
Postado num 4-2-3-1 confuso, as chamadas pequenas sociedades praticamente inexistiram. Os laterais pouco conversaram com os pontas, os volantes não saíram para o jogo, e a troca constante de posição entre os membros da linha de três (Vargas, Zé Roberto e Elano), a meu ver, não ajudou em nada.
Barcos e André Santos desde o início dá para entender. A escolha por Adriano, todavia, é injustificável. É verdade que foi sua estreia, mas o fato é que o ex-santista ficou mais perdido que peido em bombacha. Fernando na reserva foi um equívoco grotesco.
Na segunda etapa o Tricolor melhorou, com Moreno na vaga de Adriano, estruturado no 4-3-3, com Elano na meia direita, Zé Roberto na meia esquerda, Vargas na ponta direita, e Barcos e Marcelo Moreno se revezando na referência do ataque. A diferença é que o argentino sabe jogar longe da área, enquanto o boliviano é "apenas" um finalizador.
Na segunda etapa o Tricolor melhorou, mas não conseguiu evitar a derrota por 2 a 1; e o próximo confronto é contra o Fluminense no Engenhão. Não há motivos para se desesperar. No entanto Luxa precisa encontrar o onze ideal o quanto antes - onze que, para mim, deveria ter Vargas, Barcos e Welliton na frente, no mesmo 4-3-3 do segundo tempo desta quinta-feira.
Quanto ao entrosamento, virá com a definição da equipe titular, com os treinamentos e os jogos - em especial do Gauchão. Só espero que não seja tarde.
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