Primeiro ponto: deve ser lançado na pré-temporada e utilizado ao longo de toda temporada. Não pode ser abandonado porque "deu azar" ou porque não vendeu o esperado entre a torcida.
Segundo ponto: deve ser utilizado apenas em partidas como visitante, e quando necessário. Porque às vezes é desnecessário. Quando o uniforme do mandante não interfere na configuração do seu uniforme titular, não é preciso usar o terceiro.
Terceiro e último ponto: o terceiro uniforme deve ter cores distintas do primeiro, de preferência com a camisa, o calção e o meião no mesmo tom. Porque dessa maneira você praticamente nunca vai precisar mexer no conjunto e vai evitar ter de usar numa eventualidade o calção do primeiro com a camisa do segundo ou do terceiro; ou o meião do terceiro com a camisa do primeiro e o calção do segundo; e por aí vai.
Só para ficar no exemplo mais recente, o Flamengo lançou nesta terça-feira seu terceiro uniforme (veja aqui), às vésperas da 29ª rodada do Brasileirão. Erro um. O erro dois foi optar pelo preto predominante. Pois quando o Flamengo for jogar, por exemplo, contra o Atlético-PR, em Curitiba, não poderá usar nem o primeiro, nem o terceiro uniforme. Terá de misturar as peças (provavelmente camisa e calção brancos e meias pretas ou rubronegras). Já o erro três é utilizá-lo nos confrontos do Maracanã, como em sua estreia contra o Bahia, nesta quarta-feira.
Um comentário:
Exatamente isso, Carlão. A estratégia que os clubes usam aqui é equivocada mesmo.
O problema é que a maioria dos clubes, por questões estatutárias ou culturais, não conseguem usar cores distintas no terceiro uniformes, e com essa limitação, eles ficam concorrendo com o primeiro kit. Ai, pra viabilizar o uso, só o usando em jogos em casa...
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