Faziam quatro anos que os refletores do Olímpico não eram acesos, pela Libertadores. Quando foram ligados, queimaram. Pelo menos é o que dizem os colorados.
Mas, como da merda também nasce vida, a torcida tricolor brilhou com sinalizadores, isqueiros e celulares, iluminando o penumbrado estádio na Azenha, gritando, em sincronia: "Grêêêmio! Grêêêmio!". Na tevê, foi bonito de se ver. E ouvir. No Olímpico, deve ter sido sensacional.
O primeiro tempo foi apagado. Em 46 minutos, apenas uma oportunidade, clara, de gol. Para o Cúcuta. De fato, a primeira metade foi feia de ver. Seria melhor se a energia não tivesse retornado, e o jogo tivesse corrido às escuras. Às escuras, e com água gelada, pois a insistência do Tricolor no chuveirinho foi um balde de água fria para a torcida.
A segunda etapa foi melhor. Tanto Grêmio, quanto Cúcuta, melhoraram. O time colombiano usou do rápido contra-ataque, sempre. O Grêmio também usou o contra-ataque, devagar e... nem sempre.
A certa altura do campeonato, ficou claro o quão prazeroso e a satisfatório é uma vitória por meio a zero. Infelizemente, para os gremistas, maridos e amantes brasileiros do futebol, não saiu nem meio gol. O Grêmio se perdeu na escuridão.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Perdido na escuridão
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Um comentário:
O Lucas e principalmente o Tcheco que o digam. Mas o Cúcuta está de parabéns, mostrou que não foi para POA com intenção de fazer turismo... Foi com a intenção de fazer turismo e jogar futebol. Bom time, só falta atacante que chute a gol.
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