Domingo era dia de domingada.
Dia de ir ao estádio para ver o lorde dos gramados fazer suas jogadas chiques, finas, de classe.
Suas domingadas.
Como um cavalheiro, roubava a bola sem um pontapé sequer.
Elegante, matava-a no peito, erguia a cabeça, e saía jogando rasteiro, tranqüilo. Driblava o primeiro, o segundo, o terceiro. Quando o próximo adversário se aproximava, um lançamento de quarenta metros saía de seu pé para encontrar o ponta-esquerda na caral do gol.
Domingo era dia de Domingos, o Divino Mestre.
Dia de ver o maior defensor brasileiro de todos os tempos. O mais clássico dos clássicos dos zagueiros.
*Domingos da Guia nasceu num 19 de novembro, em 1912, no Rio de Janeiro. Durante a década de 30 e 40, além da Seleção, jogou em vários clubes: Bangu, Nacional, Vasco, Boca Juniors, Flamengo e Corinthians. É irmão de Ladislau da Guia, maior artilheiro da história do Bangu. E pai de Ademir. Domingos faleceu em 2000.
4 comentários:
Não o ví jogar, mas transformou-se sem dúvida numa lenda do futebol brasileiro.
Sds. Celestes
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www.SOUCRUZEIRENSE.blogspot.com
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
amanhã contra o uruguai estaremos livres das luciadas!!! jeje
abrazo!!
http://gambetas.blogspot.com
Eu só nao digo que Domingos foi absoluto por causa de Nilton Santos, que também foi zagueiro.
Abraço
http://www.blogdomarcelosantana.futebolbaiano.net
Nilton Santos era lateral-esquerdo. O maior de todos, diga-se.
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