Gênio.
E genioso.
Homem de pavio curto, estourado, intempestivo, polêmico.
Advogado, ser da alta sociedade, inteligente, e boêmio. Boêmio nato.
Artilheiro. E galã.
Os goleiros tremiam de medo. As mulheres, de paixão.
Dava um fino trato em todas elas. Em especial, na mais querida: a bola.
Centro-avante de habilidade extraordinária, jogava com classe. Alta categoria. Chute possante. Cabeceio certeiro.
Era um gentleman dentro e fora dos gramados.
Com o manto alvinegro, marcou 209 goals em 235 matches.
Foi o maior ídolo do Botafogo pré-Garrincha.
Heleno de Freitas, o galanteador goleador, nascido em São João Nepomuceno-MG, morreu aos 39 de idade, sifilítico, há precisos 48 anos.
2 comentários:
Barbaridade, tchê! Ademir e Heleno juntos. No Sulamericano. E perdemos daqueles argentinos. Vamos reescrever esta história!!!
Nunca houve um homem como Heleno. Paradoxal, alternava momentos de explosão e genialidade. Não fossem os problemas extra-campo, seria com certeza um dos jogadores mais lembrados do nosso futebol.
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