Quatro titulares. Em tese o Corinthians começou com apenas quatro dos ditos titulares, no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, neste domingo. Já os donos da casa, em contrapartida, jogaram com seu onze ideal, sua força máxima.
Mas será que a conta exata é essa mesmo?
Pelo lado do Peixe, creio que sim. Autor do único gol do confronto, Ibson justa e merecidamente ganhou a vaga de Elano, completando o losango do meio-campo com Henrique, Arouca e Ganso. Não há um fio de dúvida, o time é esse, com Neymar e Borges na frente, Fucile, Dracena, Durval e Juan na linha de quatro, e Rafael no gol.
Porém me parece que o mesmo não ocorre do outro lado. A impressão que tenho é que Tite ainda não encontrou o onze ideal para o primeiro semestre da temporada. Mesmo com a base da equipe campeã brasileira mantida, ou melhor, toda equipe titular mantida, o treinador do Timão ainda não conseguiu dar um padrão ofensivo aos seus comandados.
Imagino que para Tite os donos das posições da linha de três, hoje, sejam Emerson, Danilo e Willian, com Liedson na referência do ataque. Contudo, apesar da fase técnica de um e da fase física do outro, fica difícil pensar no time sem Alex e/ou Douglas, em especial para o desenrolar da Libertadores. Eu sei, ainda é cedo, trata-se apenas da segunda rodada do torneio continental. No entanto, se é que já não achou, Tite precisa achar a formação ideal o quanto antes.
Sobre o clássico com o Santos, é preciso ponderar isso: o Corinthians jogou com o time mais reserva do que misto. Mas que me parece que Muricy tem mais claro na cabeça a filosofia que pretende para sua equipe do que Tite, me parece.
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