"Na frente, Pato e Guerrero resolveram. Como uma típica dupla de ataque tão rara em tempos de domínio do 4-2-3-1 e do 4-3-3. A última marcante nas principais ligas do mundo foi Dzeko e Grafite no Wolfsburg campeão alemão da temporada 2008/09."
Tem razão André Rocha no Olho Tático.
De bate-pronto lembro de outras duplas da atualidade, como Suárez e Sturridge (Liverpool), Ibrahimovic e Lavezzi (PSG) e Vargas e Barcos (Grêmio). Todas equipes postadas no 4-4-2 em linha. E em todas elas sem uma regra, sem o centroavante de ofício e o segundo atacante definitivos. O revezamento das funções, em todos times citados, é flagrante.
A diferença é que nelas um deles sempre se destaca com mais gols. Suárez, Ibrahimovic e Barcos costumam balançar as redes com mais frequência que seus companheiros, enquanto no Timão a tendência é que Pato e Guerrero disputem pau a pau topo da tabela de artilharia do clube (e quem sabe do campeonato), a exemplo de Dzeko e Grafite no Wolfsburg.
Se imaginarmos que os alvinegros farão, sei lá, cerca de 80 partidas na temporada (Paulistão, Libertadores, Recopa, Brasileirão e Copa do Brasil), podemos projetar sem medo de ser feliz que Pato e Guerrero juntos garantirão, no mínimo, 60 gols em 2013 (claro, desde que nenhum deles fique no estaleiro por um tempo e que tenham sequência).
No Twitter. No Facebook.
2 comentários:
Embora Alex Ferguson mude bastante o seu sistema, o técnico Red Devil tem no 4-4-2 em linha o seu esquema padrão. Assim, lembro outra dupla "clássica" Rooney e Van Persie, que talvez seja a mais letal de todas.
De fato, às vezes Ferguson joga assim: http://bit.ly/VvpeBP
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