Quem viu o jogo do Maracanã viu o Boca dominar o primeiro tempo e o começo do segundo.
Além do nervosismo compreensível e nocivo que tomou conta da equipe de Laranjeiras, na primeira etapa o Fluminense estava nitidamente sofrendo da síndrome do cobertor curto: não atacava com medo de se expor. Resultado, o Flu não saía de trás, encolhido. E o Boca, avante, se agigantou. A pressão foi grande, mas Fernando Henrique e a defesa souberam segurar as pontas, e os pontas.
Quem viu o segundo tempo viu que, não ao acaso, o Flu saiu do 0 a 1 para chegar ao 3 a 1, e eliminar de vez por todas o bicho-papão dos brasileiros.
Quem viu, viu que, merecida, legítima, justa e dignamente o Fluminense Football Club está na final da Copa Libertadores da América 2008.
Agora faltam apenas dois jogos. Dois jogos para o Fluminense chegar ao céu. Para o Fluminense entrar em êxtase. Para o Fluminense erguer a Taça mais importante nos 106 anos de sua história.
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