Candidato é uma coisa, favorito é outra. Favorito só tem um, candidatos têm vários. O favorito, para mim, é o Cruzeiro. Já o Grêmio, para mim, é um dos candidatos (talvez um dos principais candidatos). Dito isso, a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Nacional, nesta terça-feira, na Arena, pela 2ª rodada do grupo 6, é digna de elogios e reflexões de uma maneira geral.
O primeiro elogio é para os jovens Wendell e Luan, nascidos em 1993. De fato, além de dinamismo, ambos dão habilidade ao time. Agregam qualidade individual ao coletivo, com velocidade, dribles e ousadia. Sem dúvida o lado esquerdo fica arisco com eles por ali. Embora não abandone a ponta, o destro Luan busca a faixa central, arrasta o marcador, circula, cola no nove, vira segundo atacante - movimentação que abre o corredor para Wendell chegar à linha de fundo. Quando entrosarem de vez, sai de baixo.
O segundo elogio pertence à dupla Ramiro e Riveros. Com Edinho à frente da zaga, centralizado, Ramiro (direita) e Riveros (esquerda) têm executado com precisão suas funções. São os chamados carrilleros, os caras do apoio, os caras que geram volume de jogo pela faixa central do gramado. Contam com qualidade no passe, na infiltração na área e na finalização. Não à toa eles têm feito gols nesse início de temporada. São peças crucias e complementares no esquema de Enderson Moreira.
A única coisa que me chamou a atenção negativamente (e confesso não saber até que ponto é uma coisa de fato negativa) foi um certo desequilíbrio gerado pela falta de poder de fogo pelo lado direito. Porque, apesar de Zé Roberto fechar aquele flanco sem a bola, com a posse, até por ser um meia canhoto, veterano, pelos atalhos, ele flutua pelo corredor central, enquanto o corredor direito fica somente para Pará. É suficiente atacar pela direita só com Pará? Não sei. Pode ser que seja. Ou pode ser que esse desequilíbrio, essa falta de contundência pela direita, não seja algo grave. Pode ser algo pontual. Enfim, só sei que as expectativas tricolores devem melhorar a cada dia em relação à Copa Libertadores 2014.
2 comentários:
Barcos joga mais que o Iguain. Deveria ir para a Copa 2014.
Acorda Felipão, Wendel é seleção.
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