Antes da competição, quando se discutia Torres, Llorente ou Negredo como centroavante, Del Bosque apostou em Fàbregas vestido de falso 9, e deu no que deu. Contrariando a preferência de maior parte torcida, inclusive a minha, o treinador manteve o camisa 10 entre os onze, e ele correspondeu as expectativas. Ou melhor: superou-as, pelo menos na decisão diante da Itália.

Neste domingo, no meio de campo, com as integrações de Silva e Iniesta pelo setor, a Fúria dominou a partida ao seu estilo de posse e toque com cinco homens no gramado ofensivo, noves fora a presença do falso 9 - sem falar no apoio dos laterais, em especial Alba, que deixou o dele na final após contra-ataque e assistência de Xavi, o pé pensante da equipe.
E o que falar do sistema defensivo? Quase 1000 minutos sem sofrer gols em mata-mata, graças não somente ao goleiro e à dupla de zaga, mas sim a todo time, que marca por pressão, rouba a bola e a mantém sob domínimo durante a maior parte do tempo (sem a bola o adversário não pode ameaçar). E a força do elenco? Torres e Mata saíram do banco e balançaram a rede na segunda etapa, decretando o 4 a 0 sobre os italianos (e ainda tem David Villa, que perdeu a Euro).
A sorte do Brasil e das demais seleções é que a Copa do Mundo não é amanhã. Porque se fosse, alguns degraus acima do resto, seria difícil tirar a taça da experiente papa-tudo Espanha.
No Twitter. No Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário