É pertinente registrar, no entanto, os intermináveis desfalques dos visitantes. Sem Andrezinho, Fellype Gabriel e Vitor Júnior, Oswaldo de Oliveira montou sua linha de três com Lodeiro e Cidinho nas beiradas, e Seedorf por dentro, mais adiantado do que de costume, mais à frente da região onde rende seu máximo.
Luis Fabiano deitou e rolou em cima de Brinner, o substituto de Antônio Carlos. A exemplo de Jadson, que, marcado por Amaral, fez outra grande partida, adicionando outra assistência para sua coleção. Quanto aos ponteiros, Lucas infernizou a vida de Márcio Azevedo. Em contrapartida Maicon mais marcou Lennon do que o contrário.
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Se por um lado Luis Fabiano foi a referência do ataque, tendo aberto o placar com um golaço, do outro Elkeson se esforçou, bem que tentou, mas pouco conseguiu fazer, meio que isolado perto das duas torres da defesa são-paulina. Cidinho encostou várias vezes, levou perigo à área, todavia Lodeiro e Seedorf pouco se aproximaram - também em função da eficiência do sistema defensivo adversário.
No segundo tempo, com o Botafogo praticamente nocauteado em pé, Ney Franco sacou Paulo Assunção e colocou Osvaldo, que entrou na ponta esquerda (ora invertendo com Lucas). Maicon, então, formou a dupla de volantes com Denilson. Mais tarde, Cícero e Wellington também entraram, sempre no 4-2-3-1 - Cícero como centroavante.
Julgar por um jogo apenas é complicado. Não é honesto. Contudo, aliado ao excelente desempenho diante do Botafogo, a perspectiva do São Paulo é otimista. Baseado no elenco, na comissão técnica, nas opções do treinador e no rendimento dos atletas, é fácil visualizar a equipe paulistana dentro do G4. Hoje, é quinto colocado, a um ponto do Vasco, que vem ladeira abaixo. Já o Botafogo, por uma série de motivos, não inspira capacidade para brigar por vaga na Libertadores. Hoje, é oitavo.
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