Na primeira prancheta, a equipe que iniciu o jogo, em regra com Hazard centralizado, Mata na ponta esquerda e Ramires na direita. A troca de posições entre o espanhol e o belga, porém, foi frequente - movimentação que confundiu a marcação adversária e gerou opções de jogadas aos companheiros.
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No segundo tempo, com o Chelsea atrás no placar (2 a 1), Oscar veio a campo na vaga de Ramires. Era a alteração que o contexto do embate pedia, pois não era hora de contra atacar, e sim de manter a posse. O canhoto Mata passou para a ponta direita, o brasileiro entrou na esquerda, e Hazard seguiu por dentro - sem abdicar, no entanto, de trocar de lugar com Oscar.
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Dessa maneira os Blues chegaram ao empate num tiro de longa distância de Cahill, com grande colaboração do goleiro do Reading. Ainda sem alcançar o futebol e o resultado desejados, todavia, Di Matteo promoveu outra substituição, dessa vez mais ousada: saiu Mikel, entrou Sturridge. Assim sendo, Oscar recuou para formar a dupla de volantes com Lampard.
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Muita qualidade no passe foi o reflexo dessa escalação. E a virada, por conseguinte. Mais tarde, após a reversão do placar, o treinador italiano sacou Mata e colocou Meireles. O português se alinhou a Lampard, e Oscar passou a atuar pela faixa central do 4-2-3-1, com Sturridge à direita e Hazard, agora mais fixado, à esquerda.
O saldo que tiro dessa partida, válida pela segunda rodada, além da relativa fragilidade do sistema defensivo (2 gols sofridos, um deles em falha de Cech), é a capacidade dos jogadores mudarem de posição sem recorrer ao banco. E, quando o banco é acionado, os jogadores podem se moldar em posições diferentes. Oscar, por exemplo, que em princípio disputaria uma vaga na linha de três com Ramires, Mata e Hazard, deu sinais de que, dependendo do contexto do jogo, pode trabalhar mais recuado.
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2 comentários:
Bom jogo do ataque Azul. Hazard destrói nas pontas. Estou fascinado com a versatilidade dele. O jogo foi adiantado, da terceira rodada da EPL, em virtude da Supercopa Europeia.
Putz! Falha minha. Valeu, Pedro!
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