Dizer que Brendan Rodgers tira leite de pedra é exagero, há grandes valores no plantel vermelho. O maior exemplo é Luis Suárez (25 gols em 24 jogos). Contudo não há como negar que seus principais concorrentes possuem elencos superiores. No papel outros estão à frente, como Chelsea e City, por exemplo. Ainda assim, no campo, nenhuma equipe - nem mesmo Chelsea ou City - tem respondido tão bem quanto a treinada por Rodgers. Nenhum outro técnico tem o time tão na mão quanto ele.

Entre os treinadores dos peixes grandes do campeonato, Rodgers é o único remanescente da temporada anterior (ao lado de Wenger no Arsenal, claro). Tem isso. Chelsea, Manchester City, Manchester United, Tottenham e Everton têm comandantes recém-contratados. Em tese, Mourinho, Pellegrini, Moyes, Sherwood e Martínez não conhecem seus atletas tão bem quanto Rodgers. Essa continuidade certamente conta a seu favor, é verdade, porém não diminui seus méritos. Pelo contrário. Seu domínio sobre o grupo é invejável e inquestionável.
Se serão campeões ou não, são outros quinhentos. Adaptando a célebre frase de Carlos Alberto Parreira, o título é um detalhe. O fato é que só de se cogitar essa possibilidade, em meio a clubes milionários, os Reds já estão no lucro. Além de reconquistarem o respeito e o temor dos adversários, juntos comissão técnica e jogadores estão recolocando o Liverpool no melhor dos cenários pela porta da frente, jogando bonito, mostrando que a Champions League 2014/15 é logo ali, e que se vacilarem a taça da Premier League pode sim acabar em Anfield Road.
Aliás, convenhamos, Champions sem Liverpool não é Champions.
Nenhum comentário:
Postar um comentário