Não sei se foi identificável ou não o esquema tático que Mano utilizou no treino desta terça-feira. Mas de todos sites que li, nenhum trouxe essa informação, a respeito da estrutura que o técnico treinou para o amistoso contra o Iraque, nesta quinta-feira.
A notícia foi Kaká entre os onze, somado a Oscar, Hulk, Neymar e companhia limitada. Se o 4-2-3-1 da partida contra a China vai ser ou não mantido, não sei. Pelos nomes dos titulares, porém, atrevo-me a rabiscar uma equipe na prancheta, distribuída num misto de 4-2-3-1 e 4-4-2 em linha.
Na verdade, a meu ver, nesse caso a classificação do esquema não se faz tão importante. Mesmo se for um 4-4-2 em linha, em princípio a Seleção será pouco testada defensivamente. Os extremos (imagino que Hulk e Oscar) serão pouco exigidos e terão poucas vezes de se alinhar aos volantes. Os jogadores do Chelsea e do Zenit têm tudo para jogar aprofundados no campo, como pontas.
Pelo centro, transitando entre os volantes e os zagueiros adversários, e entrando frequentemente na área, pode ser que Kaká se entenda bem com Neymar - que por sua vez seria o chamado falso nove do time. Tenho dúvidas se, com Oscar no campo, Kaká terá como uma de suas funções voltar para armar o jogo. Ao que parece será mais atacante do que meio-campista.
Outro ponto que merece destaque na análise são os volantes Paulinho e Ramires, jogadores com qualidade para marcar e, principalmente, se projetar em velocidade na vertical, sempre buscando a infiltração e a finalização. Quanto à suposta exposição da equipe, vejo de maneira simples: quando um vai, o outro fica. E vice-versa. (O mesmo se aplica aos laterais.)
Certeza, só teremos quando a bola rolar. Qual será o o onze inicial, e como ele estará espalhado no gramado, saberemos só quando a bola rolar. E ela rola na quinta, às 15h30, horário de Brasília.
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Um comentário:
Pode ser um 4-2-3-1, com Hulk e Neymar nas pontas, Oscar no meio e Kaka de falso 9
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