O cabeça pensante da equipe é o baixinho Manso. Ele e o argentino Bieler formam uma dupla de ataque que não tem posicionamento fixo, ambos se movimentam muito. No entanto é o camisa 21 o encarregado de distribuir o jogo.
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Manso consegue aliar velocidade e técnica. Além de ser uma arma para puxar contra-ataque na corrida, ele tem facilidade para efetuar passes de média e longa distância - muitas vezes de primeira, sem olhar, lançando no ponto futuro -, e também sabe driblar.
Já que os laterais são obedientes e vão pouco à frente, cabe a Reasco e Bolaños chegarem à linha de fundo. Bolaños é habilidoso, vai bem (também por dentro). O problema é Reasco. Não acerta um cruzamento, não conclui um passe. Só tem força. E, para jogar nesta posição específica da linha de quatro, é preciso ter velocidade, drible, e/ou passe. Reasco não tem nenhum.
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Baseada no futebol de Manso, a Liga Deportiva Universitária fez 2 a 0 no Pachuca (gols de Bieler e Bolaños) e chegou fácil e justamente à final do Mundial, e agora espera, esperamos, pelo Manchester United.
2 comentários:
Reasco não era assim!!!
Em sua primeira passagem pela LDU, era força, técnica e muita velocidade. Era justamente sua rapidez que fazia com que se destacasse. Sempre se antecipava aos adversários e tinha espaço livre para cruzar.
Depois, veio para o SP, se machucou gravemente e não voltou ao mesmo nível. Isso prejudica.
Vai dar trabalho na final. E o Reasco é bom jogador sim, está se readaptando ao futebol, ainda mais jogando em uma posição diferente da habitual dele, a ala direita.
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