Semelhança também no setor ofensivo. De um lado Santiago Silva e do outro Fred, na referência. Já na movimentação, Wellington Nem pelo lado tricolor, Cvitanich pelo lado azul e ouro. A mobilidade de Nem foi maior, porém Cvitanich levou vantagem na eficiência. Foi dele o primeiro gol xeneize.
Quanto aos laterais, nem tanta semelhança assim. Pelo contrário. Se Bruno e Carlinhos, alternadamente, avançaram com alta frequência, Clemente Rodríguez e Roncaglia foram mais contidos.
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Para fugir da marcação de Erbes, imagino, Thiago Neves em regra tentou desafogar pela esquerda. Entretanto, no frigir dos ovos, foi apagada a partida do camisa 7. Chavez, o outro enganche do embate, em contrapartida, também não se descatou tanto.
Edinho, o cabeça de área do Flu, fez péssimo primeiro tempo e foi para o chuveiro no intervalo. Na vaga dele entrou Jean, que passou a ocupar o lado direito do losango, com Deco à esquerda e Diguinho recuado, centralizado, no posição do 5.
A substituição que aparentemente iria surtir efeito, não surtiu. Nesse novo posicionamento, Jean e Deco eram, na teoria, os apoiadores do time. Na prática, porém, pouco apoiaram, pouco chegaram à frente, pouco encostaram em Thiago Neves, em Wellington Nem, em Fred (Rafael Moura), nos laterais. Salvo engano, não chegaram a penetrar na área adversária na etapa final.
Mais aplicado, dedicado e concentrado, no fim das contas o Boca foi superior nos 90 minutos, construiu o 2 a 0 por merecimento e voltou a Buenos Aires com presença garantida nas oitavas de final.
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